Imaginários sociais e direito do comum: contribuições da Teoria Crítica Latino-Americana para a elaboração de sustentabilidades
DOI:
https://doi.org/10.24067/rjfa7;12.1:28Abstract
Nas constatações dos distintos ramos da Ciência que apontam para uma crise ambiental global e sistêmica, procuram-se opções que passam pela desconstituição dos dogmas impostos pelos modelos desenvolvimentistas e, principalmente, pela constituição de um imaginário que vá além da vulgata do sustentável. Para tanto, se recorre a autores clássicos e contemporâneos, identificando no chamado Novo Constitucionalismo Latino-Americano uma possibilidade de repensar tanto o Direito como os hábitos que levaram as pessoas a esta triste realidade que se mostra preocupante, porém paradoxal, tanto em suas opções como na constituição de seu imaginário civilizacional.
Riferimenti bibliografici
BECK, Ulrich. O que é a globalização? Equívocos do globalismo, respostas à globalização. Trad. André Carone. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CAPRA, Fridjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2006.
DIEGUES, Antonio Carlos. O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001. Disponível em: http://jornalggn.com.br/sites/default/files/documentos/diegues_mito.moderno.natureza.intoca da.pdf. Acesso em: 27 set. 2013.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciências sociales, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2003, p. 41 – 53.
ESTEVA, Gustavo. Desenvolvimento. In: SACHS, Wolfgang (editor). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Tradução de Vera Lúcia M. Joscelyne, Susana de Gyalokay e Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 59 – 83.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de Economia Política e os Estudos Pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009, p. 383 – 417.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. La poscolonialidad explicada a los niños. Popayán: Universidad del Cauca; Instituto Pensar, Universidad Javeriana, 2005.
LUGO, Carlos Rivera. Ni una vida más para el derecho! Reflexiones sobre la crisis actual de la forma-jurídica. Aguascalientes; San Luis Potosí: Centro de Estudios Jurídicos y Sociales Mispat; Universidad Autónoma de San Luis Potosí, 2014.
______. Comunismo y Derecho: Reflexiones sobre la crisis actual de la forma jurídica. In: WOLKMER, Antonio Carlos; CORREAS, Oscar (Org.). Crítica Jurídica na América Latina. Aguascalientes; Florianópolis: Centro de Estudios Jurídicos y Sociales Mispat; Universidade Federal de Santa Catarina, 2013, p. 689 – 713.
MIALLE, Michel. Uma Introdução Crítica ao Direito. Tradução de Ana Prata. Lisboa: Estampa, 2005.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do Poder e Classificação Social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009, pp. 73 - 117.
SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. São Paulo: Peirópolis, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Refundación del Estado en América Latina: Perspectivas desde una epistemología del Sur. Lima: Instituto Internacional de Derecho y Sociedad; Programa Democracia y Transformación Global, 2010.
______. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009, p. 23 - 71.
______. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2002.
SACHS, Wolfgang. Meio ambiente. In: SACHS, Wolfgang (editor). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Tradução de Vera Lúcia M. Joscelyne, Susana de Gyalokay e Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 117 – 131.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. Trad. Dinela de Abreu Azevedo. São Paulo: Gaia, 2002.
WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Saraiva, 2015a.
WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo juridico, movimentos sociais e processos de lutas desde America Latina. In: WOLKMER, Antonio Carlos; LIXA, Ivone Fernandes M. (Orgs.). Constitucionalismo, descolonización y pluralismo jurídico en América Latina. Aguascalientes: CENEJUS / Florianópolis: UFSC-NEPE, 2015b, p. 95 – 101.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
L'autore(i) dichiara(i) che
a) il contributo è originale ed inedito e che non è oggetto di valutazione in altra rivista;
b) sono pienamente responsabili delle opinioni, idee e concetti espressi nei testi;
c) essi autorizzare gli editori RGFA7 ad apportare modifiche testuali e adattare l'articolo alle regole della pubblicazione;
d) in caso di accettazione, RGFA7 si riserva il diritto di prima pubblicazione, ai sensi di una licenza CreativeCommons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International copyright
Gli autori conservano i diritti d'autore, e la riproduzione, in tutto o in parte, è consentita, con il necessario riconoscimento della pubblicazione iniziale, sia per la distribuzione esclusiva che per la distribuzione online, per scopi non commerciali, garantendo le stesse regole di licenza.
(Powered by Google)