O direito de não saber e o privilégio terapêutico na relação médico-paciente idoso

Autori

  • Tagore Trajano de Almeida Silva
  • Henrique Costa Princhak Universidade Católica do Salvador

DOI:

https://doi.org/10.24067/rjfa7;20.3:1720

Parole chiave:

Idoso, Autonomia, Informação, Privilégio Terapêutico, Vulnerabilidade

Abstract

O presente artigo analisa a possibilidade de exercício do direito de não saber e de aplicação do privilégio terapêutico em pacientes idosos. Com o objetivo de alcançar o objeto pretendido, examina-se a autonomia e a informação como elementos fundamentais da relação médico-paciente, perpassando por conceitos como autonomia, direito à informação do paciente e consentimento informado. Além disso, são analisadas quando e de que modo ocorrem as exceções ao dever de informar do médico, que seriam o privilégio terapêutico e o direito de não saber. Investiga-se também a vulnerabilidade do paciente idoso e são sugeridos parâmetros de orientação para aplicar o privilégio terapêutico e exercer o direito de não saber de modo adequado, em especial quando envolve pessoas idosas. Acrescenta-se que a pesquisa foi predominantemente bibliográfica e de natureza qualitativa, através da interpretação e avaliação do objeto pretendido, bem como, o método consistiu no hipotético-dedutivo, por meio do falseamento de hipóteses. Destaca-se que este consiste em um tema de indubitável relevância pois busca-se examinar institutos que visam assegurar a autonomia e o bem-estar de pacientes que se encontram em uma situação de maior vulnerabilidade.

Biografie autore

Tagore Trajano de Almeida Silva

Pós-doutor em Direito pela Pace Law School, New York/USA. Doutor e Mestre em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) com estágio sanduíche como Visiting Scholar na Michigan State University (MSU/USA). Coordenador do PPGD/UCSal. Professor Efetivo Adjunto "A" da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. Professor do Programa de Pós-graduação da Universidade Católica de Salvador (UCSal/BA). Pesquisador Visitante da University of Science and Technology of China (USTC/China). Membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Direitos dos Animais, Meio Ambiente e Pós-humanismo - NIPEDA. Coordenador Regional do Brazil-American Institute for Law and Environment - BAILE. Editor acadêmico do site do Mestrado em Direito e Sociedade da Universidade Autônoma de Barcelona/Espanha. Membro-fundador da Asociación Latinoamericana de Derecho Ambiental. Membro da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil/Bahia.

Henrique Costa Princhak, Universidade Católica do Salvador

Mestrando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Católica do Salvador (PPGD/UCSAL), na linha de pesquisa Bioética, Alteridade e Meio Ambiente Social, vinculada à área de concentração Alteridade e Direitos Fundamentais. Especializando em Direito Médico, da Saúde e Bioética pela Faculdade Baiana de Direito. Bacharel em Direito pela Faculdade Baiana de Direito (2020). Integrante do Grupo de Pesquisa JUSBIOMED – Direito, Bioética e Medicina (UNEB/CNPq) e da Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde da OAB/BA. Pesquisador CAPES.

Riferimenti bibliografici

AGUIAR, Mônica. 2002+10. Para além da capacidade: o impacto da vulnerabilidade em matéria de autonomia em questões de saúde. In: LOTUFO, Renan; NANNI, Giovanni Ettore; MARTINS, Fernando Rodrigues. (Coord.) Temas relevantes do direito civil contemporâneo: reflexões sobre os 10 anos do Código Civil. São Paulo: Atlas, 2012. p. 86-101.

AGUIAR, Mônica; MEIRELES, Ana Thereza. Autonomia e alteridade como fundamentos da construção do sentido de dignidade existencial diante do direito à vida. Revista Brasileira do Direito Animal, Salvador-BA, v. 13 nº 1, 2018 Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/RBDA/article/view/26220. Acesso em: 01 jun. 2021.

ALMEIDA, Aline Branco Amorim de; AGUIAR, Maria Geralda. O cuidado do enfermeiro ao idoso hospitalizado: uma abordagem bioética. Revista Bioética. Brasília, v. 19 , n. 1 , 2011. Disponível em https://www.redalyc.org/pdf/3615/361533255013.pdf. Acesso em: 02 jun. 2021.

ANDORNO, R. The right not to know: an autonomy based approach. Journal of Medical Ethics. V. 30, n. 5, 2004. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1733927/pdf/v030p00435.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.

ANJOS, Márcio Fabri dos. A vulnerabilidade como parceira da autonomia. Revista Brasileira de Bioética. V. 2, n. 2, 2006. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/7967. Acesso em: 01 jun. 2021.

ARAÚJO, Ana Thereza Meireles. A Informação na relação médico- paciente: o delineamento da obrigação mútua face ao argumento da vulnerabilidade. In: Anais do XXVII Encontro Nacional do CONPEDI, 2018. Disponível em: http://conpedi.danilolr.info/publicacoes/0ds65m46/kz37jz13/kIL5YD8yCe3ObVLU.pd. Acesso em: 01 jun. 2021.

ARAÚJO, Ana Thereza Meirelles; FERNANDES, Lyellen Silva. Liberdade decisória do médico e compreensão pelo paciente: o dever recíproco de informação como pressuposto fundamental. Cadernos Ibero Americanos de Direito Sanitário. V. 10, n. 1, 2021. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/645. Acesso em: 02 jun. de 2021.

ARAÚJO, Ana Thereza Meireles; LINS-KUSTERER, Liliane. Pressupostos fundamentais da recusa a tratamento médico na assistência à saúde. Revista da AGU. Brasília, v. 19, n. 4, 2020. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Rev-AGU_v.19_n.04.pdf. Acesso em: 02 jun. 2021.

ARAÚJO, Ana Thereza Meirelles; SILVA, Mônica Neves Aguiar da. Prática médica e diretivas antecipadas de vontade: uma análise ético-jurídica da conformação harmônica entre os pressupostos autonomia e alteridade. Revista Jurídica CESUMAR. v. 17, n. 3, 2017. Disponível em https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/5686. Acesso em: 02 jun. 2021.

BAILE, Walter F., et al. SPIKES—A Six-Step Protocol for Delivering Bad News: Application to the Patient with Cancer. The Oncologist. v. 5, n. 4, 2000. Disponível em https://theoncologist.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1634/theoncologist.5-4-302. Acesso em: 02 jun. 2021.

BARBERO, J. El derecho del paciente a la información: el arte de comunicar. Anales Sis San Navarra. Pamplona, v. 29, supl. 3, 2006. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/enfermeria/resource/pt/ibc-052273. Acesso em: 02 jun. 2021.

BEAUCHAMP, Tom L.; CHILDRESS, James F. Princípios de Ética Biomédica. Trad. Luciana Pudenzi. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

BERGSTEIN, Gilberto. Os limites do dever de informação na relação médico paciente e sua prova. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo (USP). 2012. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-30042013-144339/pt-br.php. Acesso em: 01 jun. 2021.

BLACKHALL, Leslie J., et al. Bioethics in a different tongue: The case of truth-telling. Journal of Urban Health, v. 78, n. 1, 2001. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1093%2Fjurban%2F78.1.59. Acesso em: 01 jun. 2021.

BURLÁ, Claudia, et al. Envelhecimento e doença de Alzheimer: reflexões sobre autonomia e o desafio do cuidado. Revista Bioética. Brasília, v. 22, n. 1, 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3615/361533264008.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.

CAIAZZA, Roberta; JAMES, Ian Andrew. Re-defining the notion of the therapeutic lie: Person-centred lying. Faculty of the Psychology of Older People (FPOP) Newsletter. N. 130, 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/303767380_Re-defining_the_notion_of_the_therapeutic_lie_Person-centred_lying. Acesso em: 01 jun. 2021.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica. Resolução 2.217, de 27 de setembro de 2018. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.

CULLEY, Helen, et al. Therapeutic lying in dementia care. Nursing Standard. V. 1, n. 35, 2013. Disponível em: https://rcnpublishing.com/doi/abs/10.7748/ns2013.09.28.1.35.e7749. Acesso em: 01 jun. 2021.

DAVIES, Ben. The right not to know and the obligation to know. Journal of Medical Ethics. V. 46, n. 5, 2020. Disponível em: https://jme.bmj.com/content/46/5/300. Acesso em: 01 jun. 2021.

DINIZ, Débora; GUILHEM, Dirce. O que é bioética, Editora Brasiliense, São Paulo 2002.

EDWIN, Ama Kyerewa. Don't Lie but Don't Tell the Whole Truth: The Therapeutic Privilege - Is it Ever Justified?. Ghana Medical Journal. V. 42, n. 4, 2008. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2673833/pdf/GMJ4204-0156.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.

FABBRO, Leonardo. Limitações Jurídicas à Autonomia do Paciente. Revista Bioética. Brasília, v. 7, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/286/425. Acesso em: 01 jun. 2021.

FINEMAN, Martha Albertson. 'Elderly' as Vulnerable: Rethinking the Nature of Individual and Societal Responsibility. Emory University School of Law Legal Studies Research Paper Series. N. 12-224, 2012. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2088159. Acesso em: 01 jun. 2021.

GERT, Bernard; CULVER, Charles M. Paternalistic Behavior. In: COHEN, Marshall (coord.). Medicine and Moral Philosophy: Philosophy and Public Affairs. Princeton, New Jersey, 1982. Disponível em: https://doi.org/10.1515/9781400853564. Acesso em: 01 jun. 2021.

GRACIA, Diego. Ética Médica. In: ROZMAN C., FARRERAS, P. (coord.). Medicina Interna. Ed. 13, 1995.

HABERMAS, Jurgüen. A Ética da discussão e a questão da Verdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, LDA, 2007.

KUHN, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 5 ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

LUNA, Florencia. Vulnerabilidad: la metáfora de las capas. Jurisprudencia Argentina, IV, fascículo n. 1, 2008. Disponível em: http://www.saludcapital.gov.co/Capacitaciones%20%20Comit%20de%20tica%20para%20la%20Investigacin/6%20Sesi%C3%B3n%2016%20julio%202014/Luna_F%5B1%5D._Vulnerabilidad_la_metafora_de_las_capas.pdf. Acesso em: 02 jun. 2021.

MACEDO, Juliana Lopes de. A mentira terapêutica e o silenciamento do idoso e do morrer. 2020. Sexualidad, salud y sociedade. Rio de Janeiro, n. 35, 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/SexualidadSaludySociedad/article/view/52904/35145. Acesso em: 02 jun. 2021.
MONCUR, Thomas; LOVELL, Andy. The Therapeutic Lie: A reflective account illustrating the potential benefits when nursing an elderly confused patient. Australian Nursing and Midwifery Journal. V. 25, n. 7, 2018. Disponível em: http://hdl.handle.net/10034/620881. Acesso em: 02 jun. 2021.
MORAES, Maria Celina Bodin de; CASTRO, Thamis Dalsenter Viveiros de. A autonomia existencial nos atos de disposição do próprio corpo. Pensar – Revista de Ciência Jurídica. Fortaleza, v. 19, n. 3, 2014. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/3433. Acesso em: 02 jun. 2021.
MOUREIRA, Diogo Luna. O reconhecimento e a legitimação da autonomia privada aplicada ao biodireito. In: Anais do XVI Congresso Nacional do CONPEDI. Manaus, 2008. Disponível em: http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos. Acesso em: 02 jun. 2021.
MUÑOZ, Daniel Romero; FORTES, Paulo Antonio Carvalho. O Princípio da Autonomia e o Consentimento Livre e Esclarecido. In: COSTA, Sérgio I. Ferreira; OSELKA, Gabriel; GARRAFA, Volnei (coord.). Iniciação à Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998.

NEVES, Maria do Céu Patrão. Alteridade e deveres fundamentais: uma abordagem ética. Revista Direitos Fundamentais e Alteridade, v. 1, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.ucsal.br/index.php/direitosfundamentaisealteridade/article/view/429. Acesso em: 02 jun. 2021.

NEVES, Maria do Céu Patrão. As Comissões de Ética Hospitalares e a Institucionalização de Bioética em Portugal. Revista Bioética. Brasília, v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/427/495. Acesso em: 01 jun. 2021.

NEVES, Maria do Céu Patrão. Sentidos da Vulnerabilidade: característica, condição e princípio. Revista Brasileira de Bioética. V.2, n.2, 2006. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/7966. Acesso em: 01 jun. 2021.

NILO, Alessandro Timbó; SILVA, Monica Aguiar. A relação paciente-médico: por uma nomenclatura bioética. Revista Direito e Justiça: Reflexões Sociojurídicas. V. 19, n. 35, 2019. Disponível em:
https://pdfs.semanticscholar.org/d80a/1283f3e9a412cf8191040ffd0fcdd982c7b7.pdf.Acesso em: 01 jun. 2021.

OCHOA, Francisco Bernate. Deber de Información, Consentimiento Informado y Responsabilidad en el ejercicio de la actividad médica. In: Ideas políticas filosofía y derecho: el maestro: liber amicorum en homenaje a Alirio Gómez Lobo, 2006. Disponível em: https://egov.ufsc.br/portal/conteudo/deber-de-informaci%C3%B3n-consentimiento-informado-y-responsabilidad-en-el-ejercicio-de-la-activ. Acesso em: 01 jun. 2021.

PARANHOS, Denise Gonçalves de Araújo Mello e, et al. Vulnerabilidade do paciente idoso à luz do princípio do cuidado centrado no paciente. Saúde e Sociedade. São Paulo, v. 26, n. 4, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/jatsRepo/4062/406264572007/406264572007.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.

PEREIRA, André Gonçalo Dias. O consentimento informado na relação médico-paciente: estudo de direito civil. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. 2003. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/89350. Acesso em: 01 jun. 2021.

PRINCHAK, Henrique Costa; ALMEIDA, Marina Silva. A aplicabilidade das técnicas da Comunicação Não-Violenta como forma de prevenção de conflitos derivados da relação médico-paciente. In: SADY, Gabriela; SILVA, Lucas Macedo; COLOSSI, Lizandra. Diálogos sobre Advocacia Consensual em Direito Médico. Editora Paginae, Salvador, 2020.

PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 48 de 1995. Código Penal. Disponível em: https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/107981223/201708230200/73473284/diplomaExpandido. Acesso em: 02 jun. 2021.

PÓZON, Sergio Ramos. Elementos necesarios al consentimiento informado en pacientes con esquizofrenia. Revista Bioética. Brasília, v. 23, n. 1, 2009. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361535344003. Acesso em: 02 jun. 2021.

REQUIÃO, Maurício. Do principialismo aos princípios: a dignidade da pessoa humana como princípio bioético. In: Anais do XVIII Encontro Nacional do CONPEDI, 2009. Disponível em: http://www.conpedi.org.br/anais/36/11_1373.pdf. Acesso em: 02 jun. 2021.

RICHARD, Claude, et al. Therapeutic privilege: between the ethics of lying and the practice of truth. Journal of Medical Ethics. V. 36, n.6 , 2010. Disponível em: https://jme.bmj.com/content/36/6/353. Acesso em: 02 jun. 2021.

SAQUETTO, Micheli, et al. Aspectos bioéticos da autonomia do idoso. Revista Bioética. Brasília, v. 21, n. 3, 2013. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361533263016. Acesso em: 02 jun. 2021.

SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado – Editora, 2012.

SCHWANKE, Carla H. A.; FEIJÓ, Anamaria F. S. Cuidando de cuidadores de idosos. Revista Bioética. Brasília, v. 14, n. 1, 2006. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/9/12. Acesso em: 02 jun. 2021.

SEGRE, Marco, et al. Contexto Histórico, Semântico e Filosófico do Princípio de Autonomia. Revista Bioética. Brasília, v. 6, n. 1, 2009. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/321. Acesso em: 02 jun. 2021.

SILVA, Mônica Neves Aguiar da. O paradoxo entre a autonomia e a beneficência nas questões de saúde: quando o poder encontra a vulnerabilidade. Revista de Biodireito e Direitos dos Animais. Brasília. v. 2. n. 1, 2016. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistarbda/article/view/273. Acesso em: 02 jun. 2021.

TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado. Autonomia existencial. Revista Brasileira de Direito
Civil. Belo Horizonte, v. 16, 2018. Disponível em:
https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/232/214. Acesso em: 02 jun. 2021.

TORTOLERO, Noelia Manjón. Conspiración de silencio: ¿ayuda o agonía? = Conspiracy of silence: aid or agony?. Revista Española de Comunicación En Salud. V. 9, n. 2, 2018.
Disponível em:
https://e-revistas.uc3m.es/index.php/RECS/article/view/4294/3018. Acesso em: 02 jun. 2021.

VASCONCELOS, Camila; GARRAFA, Volnei. Reflexões ético-legais sobre os desafios ao dever médico na assistência ao paciente vulnerável sociais. Revista Latinoamericana de Bioética. V. 17, n. 33, 2017. Disponível em: https://revistas.unimilitar.edu.co/index.php/rlbi/article/view/2782/2504. Acesso em: 02 jun. 2021.

WANSSA, Maria do Carmo Demasi. Autonomia versus beneficência. Revista Bioética. Brasília, v. 19, n. 1, 2011. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/611. Acesso em: 02 jun. 2021.

##submission.downloads##

Pubblicato

2023-09-01

Come citare

Silva, T. T. de A., & Princhak, H. C. (2023). O direito de não saber e o privilégio terapêutico na relação médico-paciente idoso . Rivista Giuridica FA7 , 20(3), 97–117. https://doi.org/10.24067/rjfa7;20.3:1720