PUBLIC CIVIL ACTION IN FACE OF FACEBOOK AND INSTAGRAM: A PREVENTION AND RESPONSIBILITY PROPOSAL FOR FAKE NEWS

Authors

  • Fabrício Veiga Costa Universidade de Itaúna
  • Ana Lúcia Ribeiro Mól Universidade de Itaúna

DOI:

https://doi.org/10.24067/rjfa7;20.1:1670

Keywords:

Fake News, Right to true information, Public civil action, Collective Process

Abstract

The purpose of this article is to analyze how collective actions, more specifically public civil action, can be used to prevent and hold the agents involved in this network of manipulation of established truth (news phase) with prominence in social networks, to be held accountable. Facebook and Instagram appear to be strong representatives. The choice of theme is justified due to its practical and theoretical relevance, specifically because it is a proposal to prevent and combat fake news. The Fourth Industrial Revolution emerged as a paradigm at the end of the 20th century, imposing the use of technology in all sectors of society, emphasizing that this situation greatly facilitated the development of a problem that is not new, but that has been increasingly intensified: the fake news. Using bibliographic, documentary and descriptive method research, it was concluded that the protection of the fundamental right to true information, as a diffuse and essential right for the realization of so many other equally important rights, can be achieved through the proposition of public civil action against the aforementioned digital platforms, in order for them to be compelled to require their users to include the CPF or CNPJ in their respective records, so that such identification is used not only to punish users who create and disseminate false content, but also to prevent such conduct from continuing to occur.

Author Biographies

Fabrício Veiga Costa, Universidade de Itaúna

Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Proteção dos Direitos Fundamentais da Universidade de Itaúna. Pós-doutorado em Psicologia (PUCMINAS) e Educação (UFMG). Doutorado em Mestrado em Direito (PUCMINAS). Especialista em Direito Processual; Direito de Família e Direito Educacional (PUCMINAS). Bacharelado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. Coordenador dos Grupos de Pesquisa: a) Caminhos Metodológicos do Direito; b) Gênero, Sexualidade e Direitos Fundamentais. Lattes:  http://lattes.cnpq.br/7152642230889744. E-mail: fvcufu@uol.com.br

Ana Lúcia Ribeiro Mól, Universidade de Itaúna

Doutoranda em Proteção dos Direitos Fundamentais da Universidade de Itaúna (UIT). Mestre em Direito Processual (PUC/MG). Professora da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Procuradora do Município de Montes Claros-MG.  ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3486-0215. E-mail: anaribeiromol@gmail.com. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1686178234063670.

References

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2021. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 14 jul. 2021.

BRASIL. Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985. 2021. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7347orig.htm. Acesso em: 14 jul. 2021.

BRÊTAS C. DIAS, Ronaldo. Responsabilidade do Estado pela função jurisdicional. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

COSTA, Fabrício Veiga. Mérito Processual. A formação participada nas ações coletivas. Belo Horizonte: Arraes, 2012.

GOMES JÚNIOR, Luiz Manoel. O direito difuso à informação verdadeira e a sua proteção por meio das ações coletivas: a função social da informação. Revista de Direito Privado, v.10, abr./jun. 2002, p. 154-164.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. 2.ed. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 2003. v.1.

HOPF, Henning, et al. Fake science and the knowledge crisis: ignorance can be fatal. Royal Society Open Science, v.6, mai. 2019, p. 01-07. Disponível em: https://royalsocietypublishing.org/doi/full/10.1098/rsos.190161. Acesso em: 10 jul. 2021.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em:<https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/bibliotecacatalogo?view=detalhes&id=210179>. Acesso em: 05 jul. 2021.

INSTAGRAM faz 10 anos como uma das maiores redes sociais do mundo e de olho no Tik Tok, para não envelhecer. G1, 06 outubro 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2020/10/06/instagram-faz-10-anos-como-uma-das-maiores-redes-sociais-do-mundo-e-de-olho-no-tiktok-para-nao-envelhecer.ghtml. Acesso em: 15 jul. 2021.

LÔBO, Edilene; BOLZAN DE MORAIS, José Luís; NEMER, David. Democracia algorítmica: o futuro da democracia e o combate às milícias digitais no Brasil. Revista Culturas Jurídicas, n. 17, v.7, mai./ago. 2020, p. 256-276.

MACIEL JÚNIOR, Vicente de Paula. Teoria das ações coletivas: as ações coletivas como ações temáticas. São Paulo: LTr, 2006.

MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 20.ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

MELLO, Rogério Luís Marques de. Accountability de fake news: buscando a verdade da notícia falsa. In: Encontro Nacional do CONPEDI, 27, 2018, Porto Alegre. Anais eletrônicos [...]. p. 259-279. Disponível em: http://conpedi.danilolr.info/publicacoes/34q12098/15d3698u /24rel9L81AhQh191.pdf. Acesso em: 16 jul. 2021.

O´NEIL, Cathy. Algoritmos de destruição em massa. Como o big data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. Trad. Rafael Abraham. Santo André: Rua do Sabão, 2020.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em: 10 jul. 2021.

REMEDIO, José Antônio; BIAGIOLI, Carlos Murilo. Limites ao direito de informação e à liberdade de imprensa. Revista da AGU, Brasília, n. 01, v. 17, jan./mar. 2018, p. 211-236.

SARLET, Ingo Wolfgang; MOLINARO, Carlos Alberto. Direito à informação e direito de acesso à informação como direitos fundamentais na Constituição brasileira. Revista da AGU, Brasília, a. 8, n. 42, out./dez. 2014, p. 09-38.

SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

TESTA JÚNIOR, Washington Luiz. Direito fundamental à informação factual verdadeira: proibição da mentira no Estado Constitucional Democrático de Direito. In: Encontro Nacional do CONPEDI, 18, 2009, São Paulo. Anais eletrônicos [...]. p. 8535- 8550. Disponível em: https://s3.amazonaws.com/conpedi2/anteriores/XVIII+Congresso+Nacional+-+FMU-S%C3%A3o+Paulo+(04%2C+05%2C+06+e+07+de+novembro+de+2009).pdf. Acesso em: 15 jul. 2021.

VANNUCHI, Camilo. O direito à comunicação e os desafios da regulação dos meios no Brasil. Galáxia, São Paulo, n. 38, mai/ago. 2018, p. 167-180.

VITORIO, Tamires. Facebook fica mais perto de 3 bilhões de usuários ativos e receita cresce em 2020. Exame Invest. Disponível em: https://exame.com/tecnologia/facebook-fica-mais-perto-de-3-bilhoes-de-usuarios-ativos-e-receita-cresce-em-2020/. Acesso em: 15 jul. 2021.

ZANATTA, Rafael. Fake news e o triunfo do reducionismo. [Entrevista concedida a] Ricardo Machado. Revista IHU on-line, São Leopoldo, n. 520, p. 12-17, abril, 2018.

ZAVASCKI, Teori Albino. Processo coletivo: tutela de direitos coletivos e tutela coletiva de direitos. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017

WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Information disorder: toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Council of Europe report, out. 2017, p. 01-107. Disponível em: https://rm.coe.int/information-disorder-toward-an-interdisciplinary-framework-for-researc/168076277c. Acesso em: 11 jul. 2021.

WERTHEIN, Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. Ciência da Informação. v. 29, n. 2, 2000, p. 71-77.

Published

2023-01-01

How to Cite

Costa, F. V., & Mól, A. L. R. (2023). PUBLIC CIVIL ACTION IN FACE OF FACEBOOK AND INSTAGRAM: A PREVENTION AND RESPONSIBILITY PROPOSAL FOR FAKE NEWS. FA7 Law Review, 20(1), 77–92. https://doi.org/10.24067/rjfa7;20.1:1670