A PERDA DA MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA POR USUCAPIÃO
DOI:
https://doi.org/10.24067/rjfa7;14.2:481Palabras clave:
Propriedade, Multipropriedade, Aquisição, Processo, UsucapiãoResumen
Este artigo aborda assunto referente ao Direito Civil, especificamente a questão da aquisição por usucapião de bem imóvel originário de multipropriedade e suas consequências legais, sob a ótica do Direito Real. Nessa perspectiva, também analisa a natureza jurídica da multipropriedade e se a mesma pode ser perdida por usucapião. No tocante a metodologia, afirma-se que a pesquisa possui natureza bibliográfica, cujo foco foi a busca da análise do instituto da multipropriedade no Direito comparado e qual o tratamento legal da matéria no Direito pátrio. Em arremate, avaliou-se e concluiu-se que a não utilização da posse no espaço de tempo destinado à sua fruição poderá levar o multiproprietário à perda de seu Direito Real em benefício de outrem, que passa a adquiri-la, se o substituir na posse durante o prazo assinalado no Código Civil.
Citas
ARAÚJO, Fábio Caldas de. Usucapião. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
BERCOVICI, Gilberto. Propriedade que descumpre função social não tem proteção constitucional. Conjur, 6 dez. 2015. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-dez-06/estado-economia-propriedade-nao-cumpre-funcao-social-nao-protecao-constitucional>. Acesso em: 15 maio 2017.
CARINGELLA, Francesco. Manuale di Diritto Civile. diritti reali. Roma: Dike, 2014. V.1.
CORDEIRO, Antônio Menezes. Direitos reais. 19. ed. Lisboa: Lex, 1993.
DAMACENA, Fernanda Dalla Libera; WEBBER, Suelen. O direito de propriedade e a supremacia do interesse público sobre o privado na era de adaptação às mudanças climáticas. Revista Jurídica da UNI7, Fortaleza, v. 13, n. 2, p. 55-70. 2016. Disponível em: http://www.uni7setembro.edu.br/periodicos/index.php/revistajuridica/issue/view/17
FAZANO, Haroldo Guilherme Vieira. Da propriedade horizontal e vertical. Campinas: Lex editora, 2003.
GOMES, Orlando. Direitos reais. 19. ed., 7. tiragem, revista, atualizada e aumentada por Luiz Edson Fachin. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2007.
JUSTO, Antonio dos Santos. Direitos reais. Coimbra: Coimbra editora, 2007.
MELO, Marcelo Augusto Santana de. Multipropriedade imobiliária. Revista de Direito Imobiliário, v. 70, ano 34, p. 19-80, jan./jun. 2011.
MULTIPROPRIEDADE – time-sharing é direito real? Círculo Registral Imobiliário, 7 set. 2016. Disponível em: <https://circuloregistral.com.br/2016/09/07/multipropriedade-time-sharing-e-direito-real/>. Acesso em: 15 jan. 2017.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Condomínio e incorporações. Atualizado pr Sylvio Capanema de Sousa e Melhim Namem Chalhub. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
RODRIGUES, Francisco Luciano Lima; MARQUES, Hérika Janaynna Bezerra de M. M. Notas a respeito da multipropriedade imobiliária como nova modalidade do exercício do direito de propriedade. Pensar, Fortaleza, v. 15, n. 2, p. 401-423, jul./dez. 2010. Doi: 10.5020/2317-2150.2010.v15n2p401.http://ojs.unifor.br/index.php/rpen/article/view/2133.
RUDOLF VON IHERING. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title= Rudolf_ von_ Ihering&oldid=48790844>. Acesso em: 13 maio 2017.
SALLES, José Carlos de Moraes. Usucapião de bens imóveis e móveis, 6. ed. São Paulo: RT, 2005.
SIQUEIRA, Marcelo Sampaio. Direito de construir – perfil constitucional e restrições: a função social em conflito com o direito de propriedade. Curitiba: Juruá, 2012.
STAFFEN, Marcio Ricardo. Multipropriedade imobiliária: entre o direito (real) posto e o pressuposto. Revista de Direito Imobiliário, v. 34, n. 71, p. 77-91, jul./dez. 2011.
TEPEDINO, Gustavo. Multipropriedade imobiliária. São Paulo: Saraiva, 1993.
ZAVASCKI, Teori Albino. A tutela da posse na Constituição e no Novo Código Civil. Revista Brasileira de Direito Constitucional, n. 5, p. 50-61, jan./jun. 2005.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores declaran que
a) la contribución es original e inédita y que no está en proceso de evaluación en otra revista,
b) son totalmente responsables de las opiniones, ideas y conceptos emitidos en los textos;
c) autorizan a los editores de RJFA7 realizar ajustes textuales y adecuación del artículo a las normas de publicación;
d) en caso de aceptación, RJFA7 detenta el derecho de primera publicación, bajo licencia CreativeCommons Attribution-NonCommercial-Share-Alike 4.0 International.
Los autores se quedan con la reproducción, total o parcialmente, con el necesario reconocimiento de la publicación inicial, ya sea para distribución exclusiva o para distribución en línea, con fines no comerciales, y se garantizan las mismas reglas de licencia.