Monitoramento de Correio Eletrônico Corporativo no Ordenamento Jurídico Brasileiro: Estudos Jurisprudenciais
DOI:
https://doi.org/10.24067/rjfa7;7.1:143Palabras clave:
Monitoramento Corporativo, Correio Eletrônico, E-mail, Internet, Segurança da InformaçãoResumen
O presente trabalho destina-se a explorar as vertentes doutrinárias e jurisprudenciais brasileiras acerca da possibilidade jurídica de monitoramento de correio eletrônico corporativo. Foram trabalhados inicialmente os fundamentos jurídicos mais importantes que justificam a juridicidade de tal prática, tais como fundamentos constitucionais, outros constantes na lei civil brasileira e seus dispositivos acerca da responsabilidade civil, fundamentos constantes na Consolidação das Leis do Trabalho, cujo poder diretivo do empregador é o mais imponente, dentre outros. Buscou-se mostrar, ainda que não sendo o foco principal do estudo, a existência de atos normativos que regulam a segurança da informação na esfera da administração pública, cujo monitoramento de correio eletrônico funcional está entre as práticas. Em um segundo momento, trabalhou-se a jurisprudência no Direito Comparado, com decisões proferidas nos Estados Unidos e a posição legal constante no Código de Trabalho português. Finalmente, o estudo segue analisando decisões emitidas pelas mais variadas cortes brasileiras, desde a primeira instância até as instâncias superiores, demonstrando a evolução de pensamento e a consolidação do entendimento atual na jurisprudência pátria.
Citas
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil Brasileiro, Brasília, DF, Senado, 2002.
BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho (2 Região). Recurso Ordinário n° 01478-2004-067-02-00-6. Recorrente: Elaine Vicente Raia Recorrida: Nestlé Brasil LTDA. Relatora: Jane Granzoto Torres da Silva. São Paulo, 23 de junho de 2006. Disponível em: <http://www.trt02.gov.br:8035/020060375633.html>. Acesso em: 08 jan. 2010.
BUSCALEGIS. Comentários à jurisprudência: justa causa. E-mail. Prova produzida por meio ilícito. Não ocorrência. 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal. Disponível em: <http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/5374/4943>. Acesso em: 08 jan. 2010.
JUSNAVIGANDI. Comentários à jurisprudência: justa causa. E-mail. Prova produzida por meio ilícito. Não ocorrência. 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3337&p=2>. Acesso em: 08 jan. 2010.
LEONARDI, Marcel. Direito e Internet. Decisão TST – RR – 9961/2004-015-09-00. Disponível em: <http://www.leonardi.adv.br/blog/decisao-tst-rr-99612004-015-09-00/>. Acesso em: 08 jan. 2010.
LEONARDI, Marcel. Direito e Internet. Decisão TRT10 – 00708-2007-014-10-00-3. Disponível em: <http://www.leonardi.adv.br/blog/decisao-trt10-00708-2007-014-10-00-3/>. Acesso em: 08 jan. 2010.
LOUNDY. Smyth v. Pillsbury Company. Disponível em: <http://www.loundy.com/CASES/Smyth_v_Pillsbury.html>. Acesso em: 15 dez. 2009.
MARMELSTEIN, George. Curso de direitos fundamentais. São Paulo: Atlas, 2008.
MTSS. Código do trabalho. Disponível em: <http://www.mtss.gov.pt/docs/Cod_Trabalho.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2009.
PROTOCOLO JURÍDICO. E-mail com teor racista. Disponível em: <http://protocolojuridico.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=192>. Acesso em: 08 jan. 2010.
RIBEIRO. Lélia Guimarães Carvalho. A monitoração audiovisual e eletrônica no ambiente de trabalho e seu valor probante: um estudo do poder de controle do empregador na atividade laboral e o respeito à dignidade e intimidade do trabalhador. São Paulo: LTr, 2008.
TOMWBELL. Bourke v. Nissan Motor Corp. in USA. Disponível em: <http://www.tomwbell.com/NetLaw/Ch05/Bourke.html>. Acesso em: 15 dez. 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores declaran que
a) la contribución es original e inédita y que no está en proceso de evaluación en otra revista,
b) son totalmente responsables de las opiniones, ideas y conceptos emitidos en los textos;
c) autorizan a los editores de RJFA7 realizar ajustes textuales y adecuación del artículo a las normas de publicación;
d) en caso de aceptación, RJFA7 detenta el derecho de primera publicación, bajo licencia CreativeCommons Attribution-NonCommercial-Share-Alike 4.0 International.
Los autores se quedan con la reproducción, total o parcialmente, con el necesario reconocimiento de la publicación inicial, ya sea para distribución exclusiva o para distribución en línea, con fines no comerciales, y se garantizan las mismas reglas de licencia.