The internship relations and legal education in Brazil

Authors

  • Isabela Fadul de Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Quéren Samai Moraes Santana Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.24067/rjfa7;17.3:908

Keywords:

Internship, Legal Education, Legal Practice, Law, Labor

Abstract

The article contributes to the debates on legal education, curriculum reform and the workplace, by examining the role of internship relations in the scope of undergraduate Law courses in Brazil. The first part of the paper makes a diagnosis of the current state of legal education in Brazil, particularly its main advances and challenges. A special focus is dedicated to the articulation between theory and legal practice. The second part of the paper discusses the internship as an educational tool in a context of profound transformations in labour relations and a process of growing job insecurity worldwide. The third part of the paper analyses the meanings of the internship in legal courses, based on two normative frameworks: the National Curricular Guidelines for undergraduate courses in Law and the Law 11.788/2008, which regulates internship relations in Brazil. The final part investigates the role of the institutions in charge of regulating and overseeing the work relations of legal internships, to assess how effective the norms truly are.

Author Biographies

Isabela Fadul de Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Direito pela UFBA (1994), especialização em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela UNICAMP (1998) e doutorado em Direito do Trabalho pela USP (2004). Atualmente é docente Associado I na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Avaliadora do Ensino Superior do INEP/MEC. Como docente e pesquisadora tem experiência nas áreas de Direito do Trabalho, Sociologia Jurídica e Ensino Jurídico. É pesquisadora associada ao Centro de Pesquisas e Estudos em Humanidades da UFBA (CRH/UFBA), atuando nos grupos de pesquisa (CNPq) "Trabalho, Precarização e Resistências" e "Trabalho, Trabalhadores e Reprodução Social".

Quéren Samai Moraes Santana, Universidade Federal da Bahia

Estudante de graduação em Direito da Universidade Federal da Bahia. Pesquisadora-Bolsista à iniciação científica vinculada ao Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades da Universidade Federal da Bahia (CRH/UFBA) entre 2016 e 2018. Atualmente, é Pesquisadora-Bolsista à iniciação científica associada ao CNPq da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

References

ABRES. Estatísticas. Disponível em: http://www.abres.org.br/v01/dados-estagiarios-estudantes-no-brasil/. Acesso em: 21 fev. 2019.

ALMEIDA, Frederico de. et al (Coord.). Direito e realidade: Desafios para o ensino jurídico. Ensino do direito em debate: reflexões a partir do 1º Seminário Educação jurídica e For-mação Docente. São Paulo: Direito GV, 2013.

ARAÚJO, Marciano Vieira de. A Evolução do Sistema Educacional Brasileiro e seus Retroces-sos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. São Paulo, ano 2, vol. 1, p. 52-62, abr. de 2017.

BRASIL. Análise sobre a Expansão das Universidades Federais 2003 a 2012. Brasília: Mi-nistério da Educação, 2012a.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 26 set. 2008.

BRASIL. Parecer CNE/CEB nº: 35/2003, de 05 de novembro de 2003. Normas para a organi-zação e realização de estágio de alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 jan. 2004a.

BRASIL. Parecer CNE/CES nº: 362/2011, de 01 de setembro de 2011. Solicitação para que seja verificada a possibilidade de se aperfeiçoar a redação do art. 7º, § 1º, da Resolução CNE/CES nº 9/2004, que trata dos núcleos de prática jurídica. Diário Oficial [da] República Fede-rativa do Brasil, Brasília, DF, 30 maio. 2012b. Seção 1, p. 33.

BRASIL. Resolução CNE/CES nº: 09/2004, de 29 de setembro de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 set. 2004b.

BRASIL. Resolução nº: 03/2017, de 14 de julho de 2017. Altera o Art. 7º da Resolução CNE/CES nº 9/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 jul. 2017. Seção 1. p. 12.

BRASIL. Resolução nº: 635/2018, de 04 de outubro de 2018. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 dez. 2018. Seção 1. p. 34.

CASTRO, Lucas Santos de. A finalidade pedagógica do estágio: uma análise do (des)cumprimento dos requisitos da lei nº 11.788/2008 nos estágios jurídicos na área trabalhis-ta em Salvador. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2016. 135 f.

CIEE. Relatório de Atividades CIEE. Balanço Social 2017. Disponível em: http://www.ciee.org.br/portal/biblioteca-digital/content/balanco/online/2017/Relatorio_de_Atividades_CIEE_2017.pdf. Acesso em: 21 fev. 2019.

DRUCK, Graça. A precarização social do trabalho no Brasil: alguns indicadores, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.

FARIA, José Eduardo. A reforma do Ensino jurídico. Porto Alegre: Fabris, 1987.

FILIZOLA, Paula. MEC E OAB assinam acordo para aprimorar cursos de direito. Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/212-educacao-superior-1690610854/18533-mec-e-oab-assinam-acordo-para-aprimorar-cursos-de-direito. Acesso em: 31 jan. 2019.

GHIRARDI, José Garcez. et al (Coords.). Ensino Superior 2012 – Instituições: Cursos de Direi-to, Instituições de Ensino Superior, Mantenedoras e Grupos Educacionais. Observatório do Ensino do Direito. São Paulo, vol. 2, núm. 1, novembro de 2014.

JUNQUEIRA, Eliane Botelho. Faculdades de Direito ou Fábricas de Ilusões? Rio de Janeiro: Letra Capital, 1999.

KREIN, José Dari. As relações de trabalho na era do neoliberalismo no Brasil. São Paulo: LTr, 2013.

KRÜGER, Frederico Marcos. Evolução e adequação curricular do curso jurídico. Disponí-vel em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7196. Acesso em: 31 jan. 2019.

MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho: relações individuais, sindicais e coleti-vas do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2016.

MARTÍNEZ, Sérgio Rodrigo. A evolução do ensino jurídico. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/29074-29092-1-PB.pdf. Acesso em: 31 jan. 2019.

NOBRE, Marcos. Apontamentos sobre a pesquisa em Direito no Brasil. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2779/Pesquisa_Direito_Cadernos_Direito_GV.pdf?sequence=1. Acesso em: 31 jan. 2019.

Ordem dos Advogados do Brasil. Quadro de Advogados regulares e recadastrados. Dispo-nível em: https://www.oab.org.br/institucionalconselhofederal/quadroadvogados. Acesso em: 31 jan. 2019.

OLIVEIRA, André Macedo de. Ensino Jurídico: Diálogo entre teoria e prática. Porto Alegre: Fabris, 2004.

OLIVEIRA, Isabela Fadul. et al. Negociações Coletivas e as condições de eficácia da nova Lei de Estágio no Brasil. Buenos Aires: Asociación Latinoamericana de Estudios del Traba-jo, 2016.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Direito: análise do Parecer CNE/CES n.º 635/2018. Educação e diversidade: por uma formação jurí-dica plural e democrática. Maringá: IDDM, 2018, p. 13-96.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Estágio e Núcleo de Prática Jurídica: o que muda com a Resolução CNE/CES n.º 3/2017. Ensino Jurídico no Brasil: 190 anos de história e desafios. Porto Alegre, OAB/RS, 2017, p. 725-753.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Novo currículo mínimo dos cursos jurídicos. Revista dos Tribunais. São Paulo, 1995.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Prática jurídica e estágio nos cursos de Direito. Educação jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 215-227.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Pensando o Ensino do Direito no Século XXI: diretrizes curriculares, projeto pedagógico e outras questões pertinentes. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2005.

RODRIGUEZ, Alma Elena Rueda. Las prácticas profesionales y las pasantías desde la legisla-ción comparada. Revista Latinoamericana de Derecho Social. Cidade do México, núm. 19, julho-dezembro de 2014.

SEGNINI, Liliana. Educação e Trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, vol. 14, núm. 2, abril-junho de 2000.

SILVA, Elza Maria Tavares. Ensino de Direito no Brasil: Perspectivas históricas gerais. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572000000100008. Acesso em: 31 jan. 2019.

SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Ensino do Direito, Núcleos de Prática e de Assessoria Jurídi-ca. Veredas do Direito. Belo Horizonte, vol. 3, núm. 6, julho-dezembro de 2006, p. 123-144.

VENÂNCIO FILHO, Alberto. Das arcadas ao bacharelismo, 150 anos de educação jurídica. São Paulo: Perspectiva, 1977.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Resolução nº: 06/2012, de 10 de outubro de 2012. Revoga a Resolução 02/1999 e regulamenta as atividades de monitoria no âmbito dos cursos de graduação. Disponível em: https://www.ufba.br/sites/portal.ufba.br/files/Resolu%C3%A7%C3%A3o%2006.2012_0.pdf. Acesso em: 31 jan. 2019.

Published

2020-04-01

How to Cite

Fadul de Oliveira, I., & Moraes Santana, Q. S. (2020). The internship relations and legal education in Brazil. FA7 Law Review, 17(3), 13–28. https://doi.org/10.24067/rjfa7;17.3:908