LIBERDADE COMO NÃO DOMINAÇÃO E POLÍTICAS ANTITRUSTE

Auteurs-es

  • Leandro Martins Zanitelli Universidade Federal de Minas Gerais

DOI :

https://doi.org/10.24067/rjfa7;14.1:266

Mots-clés :

Republicanismo, Neorrepublicanismo, Liberdade como Não Dominação, Mercado, Monopólios, Antitruste, Pettit

Résumé

O artigo versa sobre as implicações do republicanismo de Philip Pettit para o mercado. Mais precisamente, testa-se a coerência da sugestão de que o ideal da liberdade como não dominação é compatível com o mercado, mas requer medidas de combate a monopólios. Apesar da originalidade da abordagem republicana para o tema do mercado (em sintonia com concepções relacionais de justiça), argumenta-se que as suas implicações para as políticas antitruste são duvidosas. Primeiro, não está claro que os monopólios sejam um caso de dominação. Segundo, mesmo que o sejam, há razões para duvidar que o republicanismo requeira políticas antitruste indiscriminadamente agressivas.

Biographie de l'auteur-e

Leandro Martins Zanitelli, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto na Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Este artigo é resultado de projeto de pesquisa apoiado pela FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

Références

Anderson, E. (1999). What is the point of equality? Ethics, vol. 109 (2), janeiro de 1999, p. 287-337.

Constant, B (1819) De la liberté des anciens comparée à celle des modernes. Disponível em: https://fr.wikisource.org/wiki/%C5%92uvres_politiques_(Constant)/De_la_libert%C3%A9_des_Anciens_compar%C3%A9e_%C3%A0_celle_des_Modernes. Acesso em 15 de março de 2017.

Dagger, R. (2006). New-republicanism and the civic economy. Politics, Philosophy & Economics, vol. 5 (2), junho de 2006, p. 151-73

Kahneman, D.; Knetsch, J. L.; Thaler, R. H. (1986). Fairness and the assumptions of economics. Journal of Business, vol. 59 (4), parte 2, outubro de 1986, p. S285-S300.

Norman, W. (2015). Rawls on markets and corporate governance. Business Ethics Quarterly, vol. 25 (1), janeiro de 2015, p. 29-64.

Pettit, P. (1997). Republicanism: a theory of freedom and government. Oxford: Clarendon Press.

Pettit, P. (2002). Keeping republican freedom simple: on a difference with Quentin Skinner. Political Theory, vol. 30 (3), junho de 2002, p. 339-356.

Pettit, P. (2006). Freedom in the market. Politics, Philosophy & Economics, vol. 5 (2), junho de 2006, p. 131-149.

Pettit, P. (2012). On the people’s terms: a republican theory and model of democracy. Cambridge: Cambridge University Press.

Pettit, P. (2014). Just freedom: a moral compass for a complex world. Nova York: W. W. Norton.

Scheffler, S. (2003). What is egalitarianism? Philosophy & Public Affairs, vol. 31 (1), inverno de 2003, p. 5-39.

Skinner, Q. (1978). The foundations of modern political thought. Cambridge: Cambridge University Press.

Sandel, M. (2012). What money can’t buy: The moral limits of markets. Londres: Penguin Books.

Shavell, S. (2007). Contractual holdup and legal intervention. The Journal of Legal Studies, vol. 36 (2), junho de 2007, p. 325-354

Skinner, Q. (1988). Liberty before liberalism. Cambridge: Cambridge University Press.

Taylor, R. S. (2013). Market freedom as antipower. American Political Science Review, vol. 107 (3), agosto de 2013, p. 593-602.

Publié-e

2017-07-14

Comment citer

Zanitelli, L. M. (2017). LIBERDADE COMO NÃO DOMINAÇÃO E POLÍTICAS ANTITRUSTE. Revue Juridique FA7 , 14(1), 109–121. https://doi.org/10.24067/rjfa7;14.1:266