FAKE NEWS E SUBJETIVIDADE

A PSICOLOGIA SOCIAL NO CASO MARIELLE FRANCO

Autores

  • ENIO BARBOSA DE FREITAS UNIVERSIDADE 7 DE SETEMBRO

Palavras-chave:

psicologia social, fake news, subjetividade, redes sociais

Resumo

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo maior a discussão da influência das “fake News” como máquina formadora de subjetividade e consequentemente o impacto social causado pela onda de informações não-verídicas que circulam pela rede.  Ainda neste trabalho, analisarei estas construções e reconstruções da subjetividade bem como suas implicações sociais sob uma perspectiva primordialmente psicológica, sobretudo da psicologia social, o que não inviabilizará a utilização de certas fundamentações teóricas oriundas de outros campos do saber. Tomarei por base o caso que fez Mariele Franco vítima de homicídio, e que ganhou grande repercussão nos diversos meios de comunicação não apenas pelo crime ocorrido, mas pela onda de boatos e notícias falsas a respeito da vítima que circularam intensamente pela internet e por outros meios de comunicação.  Não irei me propor neste trabalho a tecer comentários e nem tão pouco, análises político-ideológicas além de críticas forenses acerca do caso, mas sim buscarei explorar aspectos psicossociais a partir das notícias falsas divulgadas na rede e seus impactos na formação da subjetividade. Como conclusão, chegou-se a clara constatação de que o fenômeno sóciomidiático das fake news são fortes agentes influenciadores e formadores de subjetividades, tendo em vista seu grande impacto proporcionado por pela ampla utilização da internet sobretudo das redes sociais

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Publicado

2019-01-04