https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/issue/feed Revista Jurídica da FA7 2023-07-11T13:36:38-03:00 Prof. Dr. Álisson José Maia Melo [email protected] Open Journal Systems <p>Prezados autores e pareceristas, por questões relativas ao registro do ISSN junto ao IBICT e considerando os impactos para a avaliação do periódico no Qualis / Capes, decidiu-se manter o nome original da revista <strong>Revista Jurídica da FA7</strong>, prestando-se uma justa homenagem à história do periódico, que remonta à origem do Centro Universitário 7 de Setembro, até que sobrevenha nova orientação.</p> <p>Periódico Científico do Programa de Pós-Graduação em Direito do Centro Universitário 7 de Setembro</p> <p><strong>APRESENTAÇÃO</strong></p> <p>A <strong>Revista Jurídica da FA7</strong> materializa a produção acadêmica de pesquisadores voltada à linha de relações privadas e desenvolvimento, área de concentração do Programa de Pós-graduação em Direito, que foi criado no final de 2015. Destina-se à divulgação de artigos científicos, resultados de pesquisa, ensaios, traduções e resenhas.</p> <p>A Revista é publicada ininterruptamente desde 2005 com periodicidade anual. Desde 2015, quando foi enviada a proposta de criação do Curso de Mestrado em Direito da UNI7, o Periódico passou por uma reestruturação, a fim de se adequar aos novos rumos científicos da Instituição, passando a ter periodicidade semestral e publicação apenas eletrônica.</p> <p>Posiciona-se atualmente no estrato B1, conforme avaliação do sistema WebQualis da Capes (2015), e mantém permuta com as principais bibliotecas nacionais e estrangeiras.</p> <p>A partir de 2021, a revista alterou sua periodicidade para quadrimestral. A partir de 2022, passou a adotar a sistemática de publicação contínua.</p> <div id="websigner_softplan_com_br" class="websigner_softplan_com_br" style="display: none;">&nbsp;</div> <div id="websigner_softplan_com_br" class="websigner_softplan_com_br" style="display: none;">&nbsp;</div> <div id="websigner_softplan_com_br" class="websigner_softplan_com_br" style="display: none;">&nbsp;</div> https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/1510 Smart contracts: uma reflexão da tecnologia à luz da função social / solidária da empresa 2023-07-11T13:36:38-03:00 Marcos Vinícius de Jesus Miotto [email protected] Valter Moura do Carmo [email protected] <p>O presente artigo reflete a importância das novas tecnologias, com enfoque nos smart contracts, desenvolvidos a partir da tecnologia Blockchain, para o exercício da atividade empresarial na atualidade. O estudo se justifica diante da necessidade em se verificar a contribuição dos smart contracts, considerando seus aspectos práticos, para o cumprimento da função social/solidária da empresa. Para tanto, o método de pesquisa empregado foi o dedutivo, com a realização de pesquisa bibliográfica. Nessa perspectiva, em um primeiro momento, o artigo aborda a evolução do Direito Empresarial, da Empresa e de sua função social/solidária. Posteriormente, a pesquisa se debruça nas novas tecnologias, com destaque para os smart contracts, refletindo suas vantagens e desvantagens. Por derradeiro, como resultado da pesquisa realizada, conclui-se que o uso de smart contracts contribui para o cumprimento de função social/solidária da empresa, na medida em que promove maior precisão e transparência, reduzindo os riscos de erros e inadimplência na execução dos contratos.</p> 2023-01-16T17:59:28-03:00 Copyright (c) 2022 Marcos Vinícius de Jesus Miotto, Valter Moura do Carmo https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/1354 O contexto dos indicadores de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável sobre crianças e adolescentes no estado do Rio Grande do Sul 2023-07-11T13:36:14-03:00 André Viana Custódio [email protected] Meline Tainah Kern [email protected] <p>Ainda que subnotificados, os indicadores relacionados à infância e à adolescência refletem a necessidade de inclusão mais efetiva no planejamento e na execução de políticas públicas destinadas à proteção integral desse setor da população, evitando violações de direitos. O objetivo geral deste artigo é identificar as violações de direitos de crianças e adolescentes, presentes nos indicadores de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) produzidos, no Rio Grande do Sul. Os objetivos específicos envolvem compreender os aspectos conceituais e a evolução do desenvolvimento sustentável, pesquisar os objetivos de desenvolvimento sustentável na Agenda 2030 e analisar os indicadores de desenvolvimento sustentável produzidos a partir do compilado de dados da Fundação Abrinq e a violação de direitos de crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul. O problema de pesquisa questiona: como os indicadores de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável apresentam a situação de violação de direitos de crianças e adolescentes no Estado do Rio Grande do Sul?. Para isso, utiliza-se do método de abordagem dedutivo e do método de procedimento monográfico com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Como principais resultados, o estudo constata a ineficiência na garantia de determinados direitos e a necessidade de ação e investimento em políticas públicas que busquem prevenir e erradicar todos os tipos de violações de direitos, garantindo a proteção integral e a prioridade absoluta às crianças e aos adolescentes.</p> 2023-06-02T08:43:32-03:00 Copyright (c) 2022 André Viana Custódio, Meline Tainah Kern https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/1660 Inaplicabilidade das Leis nºs 8.666/93 e 14.133/21 aos investimentos em eficiência energética previstos na Lei nº 9.991/00 2023-07-11T13:36:02-03:00 Carlos Eduardo Montes Netto [email protected] Ângelo Rocha de Oliveira [email protected] <p>A eficiência energética é fundamental para a manutenção e o desenvolvimento de qualquer economia. A Lei nº 9.991/00 estabeleceu a obrigação de as concessionárias e permissionárias dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica destinarem parte da sua receita operacional líquida a programas de eficiência energética, inclusive em edificações do Poder Público. A utilização desses recursos é disciplinada pela Lei nº 9.991/00 e pelos Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE), regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Como regra geral, as contratações realizadas pela Administração Pública devem seguir as Leis nºs 8.666/93 e 14.133/21. Quando a distribuidora e/ou consumidor beneficiado não estiverem sujeitos às Leis Gerais de Licitações e Contratos Administrativos, os PROPEE sequer permitem a licitação de projetos, admitindo-a apenas se a distribuidora e/ou beneficiário se sujeitar às Leis nºs 8.666/93 e 14.133/21. O objetivo do presente trabalho é analisar a aplicabilidade das Leis nºs 8.666/93 e 14.133/21 aos programas de eficiência energética que envolvam a Administração Pública, considerando que nesses casos já incidem, obrigatoriamente, as disposições da Lei nº 9.991/00 e dos PROPEE. Optou-se pela realização de uma pesquisa exploratória com a utilização de revisão bibliográfica e da análise qualitativa dos dados a fim de se cumprir esse objetivo, o que possibilitou inferir, ao final, que as Leis nºs 8.666/93 e 14.133/21 não se aplicam aos programas de eficiência energética, ainda que envolvam o Poder Público, diante da legislação em vigor e da existência de regras específicas que melhor atendem ao interesse público.</p> 2023-06-02T09:02:42-03:00 Copyright (c) 2022 Carlos Eduardo Montes Netto, Ângelo Rocha de Oliveira https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/1758 A contribuição do Estado para a mitigação dos riscos e danos decorrentes da Quarta Revolução Industrial 2023-07-11T13:36:26-03:00 André Dias Fernandes [email protected] Cláudio Germando Sampaio Machado [email protected] <p>A cada nova revolução industrial, a humanidade experimenta impactos bastante significativos na seara socioeconômica, ocasionando substantiva redefinição das relações pessoais e profissionais. Dentre as repercussões observadas, será discutido o papel do Estado quanto à minoração dos riscos à privacidade e à proteção de dados pessoais, bem como aos riscos de natureza laboral, em ordem a perquirir a possibilidade de desemprego tecnológico em massa e a consequente redução do poder de consumo, o que geraria um desequilíbrio entre a crescente oferta de bens produzidos pela Indústria 4.0 e a diminuta demanda dessas mercadorias, ampliando, ainda mais, a desigualdade social já existente. Ao final, serão propostas algumas medidas eficazes e juridicamente viáveis de enfrentamento desse cenário de agravamento dos contrastes socioeconômicos, perpassando-se, inclusive, por aspectos de atribuição de responsabilidade aos setores público e privado para fins de capacitação da classe trabalhadora, tornando-a hábil às contemporâneas relações trabalhistas. A metodologia empregada é teórica, bibliográfica, descritiva e exploratória, de natureza qualitativa, com predomínio do método dedutivo.</p> 2023-06-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 André Dias Fernandes, Cláudio Germando Sampaio Machado https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/1759 A família no Direito Romano e no Direito Português 2023-07-11T13:35:50-03:00 Márcia Ribeiro de Oliveira [email protected] <p><strong>Objetivo:</strong> Breve análise da conceção de família à luz do direito romano e do direito civil português contemporâneo.</p> <p><strong>Metodologia: </strong>Recorreu-se ao método jurídico descritivo através de instrumentos qualitativos com delineamentos transversais correlacionais/causais que incluem textos didáticos e legislativos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A família romana difere da família contemporânea regulada pelo Direito Civil Português em pelo menos três pontos essenciais: primeiro, na forma da célula familiar; segundo, no momento da aquisição da capacidade jurídica e terceiro no papel atribuído e reconhecido à mulher no casamento e na vida social. Releva, do ponto de vista da célula familiar alargada, a existência d<em>o paterfamilias </em>que era o chefe da família romana. A mulher estava numa posição de fragilidade e de desigualdade, quer por via do casamento quer na vida social. A configuração da familia no direito civil português depara-se com novas configurações derivadas das novas realidades afetivas e sociais, sendo muito dificil designar de forma simples o que se entende por familia à luz da contemporaneidade.</p> <p><strong>Contributo:</strong> Para a compreensão de que a conceção de família não é estática e encontra-se intimamente ligada às sucessivas evoluções históricas. A família não pode, nem consegue, abstrair-se das constantes mutações que a sociedade sofre, antes tende de adaptar-se às novas realidades que vão surgindo. A mudança de padrão não quer dizer necessariamente que a família esteja em crise ou rutura, quer unicamente dizer isso mesmo, que está a mudar.</p> 2023-06-03T09:36:59-03:00 Copyright (c) 2022 Márcia Ribeiro de Oliveira