FLUXO DE CAIXA NA SUCATA AEROPORTO

 

Bruna Xavier da Silva

Graduanda do Curso de Administração do Centro Universitário 7 de Setembr (UNI7).

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Ricardo Aquino Coimbra

Professor adjunto do curso de Administração do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). Mestre em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC/CAEN). Graduado em Economia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Conselheiro da APIMEC-NE desde 2006. Conselheiro do Conselho Regional de Economia -Ce. Professor de cursos de graduação e pós-graduação do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), UniFanor/Wyden, Faculdade Metropolitana (FAMETRO), Universidade Estadual do Ceará (UECE), Centro Universitário Estácio e da Escola de Negócios UNI7. Colunista do Segunda Opinião. Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da ONG Movimento Coesão Social.

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RESUMO

Ao realizar este trabalho, procurou-se demonstrar a importância do Fluxo de Caixa no cotidiano da empresa. O estudo que passou inicialmente por uma revisão bibliográfica, buscando todo o embasamento teórico e reconhecimento dos conceitos e etapas do fluxo de caixa. Com base nestas analises evidenciou-se o fluxo de caixa como uma importante ferramenta para os gestores, de modo a ajudar na análise do melhor investimento ou financiamento, levando em conta os riscos, o controle dos gastos, nos processos decisórios. Buscou-se relacionar os pontos fundamentais na sua composição, bem como a forma mais adequada de apresentação, de modo a obter melhores resultados para a empresa. Devido à falta de uso de um fluxo de caixa estruturado a empresa, Sucata Aeroporto, tem algumas dificuldades organizacionais, não tem informações concretas do estado financeiro da empresa, não há divisão de gastos jurídicos dos físicos. O fluxo de caixa existente foi considerado entre os entrevistados de fraco a mediano, mas houve interesse em utilizar esta ferramenta de forma mais eficaz.

PALAVRAS-CHAVE: Fluxo de caixa. Planejamento de caixa. Tomada de decisão.

 

ABSTRACT

In this work, we tried to demonstrate the importance of Cash Flow in the daily life of the company. The study that initially went through a bibliographical review, seeking all the theoretical basis and recognition of the concepts and stages of the cash flow. Based on these analyzes, cash flow was shown as an important tool for managers, in order to assist in the analysis of the best investment or financing, taking into account risks, control of expenses, in decision-making processes. It was sought to relate the fundamental points in its composition, as well as the most appropriate form of presentation, in order to obtain better results for the company. Due to the lack of use of a structured cash flow to the company, Airport Scrap, has some organizational difficulties, has no concrete information of the financial status of the company, there is no division of legal expenses of the physical. The existing cash flow was considered among the weak to medium respondents, but there was interest in using this tool more effectively.

 

KEYWORDS: Cash flow. Cash planning. Decision making.



1 INTRODUÇÃO

 

A administração financeira é essencial nas organizações, por buscar a máxima eficiência nos processos de financiamentos e alocação de recursos, exigindo do administrador financeiro uma visão ampla, que integre a organização com o mercado externo, procurando viabilizar as oportunidades internas e externas, tomadas de decisões e, principalmente, maximizar os lucros.

O processo decisório envolve, na economia brasileira, altas taxas de juros, carga tributária elevada, baixo volume de crédito de longo prazo, comportamento das taxas de inflação, desafios para o crescimento da economia (ASSAF NETO; LIMA, 2011).

Dentre as taxas de juros que se faz importante para a economia é a taxa Selic, que é o piso para os juros no país. Esta taxa é referencial para juros de empréstimos, de financiamentos, aplicações feitas por instituições bancárias em títulos públicos e uma ferramenta para controlar a inflação. O Comitê de Políticas Monetárias (COPOM) definiu a taxa atual da Selic em 6,50%, a menor taxa já registrada, que entrou em vigência no dia 02/08/2018 (BCB, 2018).

“O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006” (BRASIL, 2012). No Brasil, em julho de 2007, entrou em vigor o Simples Nacional, para microempresas e empresas de pequeno porte. As empresas criadas em 2012 e optantes pelo Simples obtiveram uma taxa de sobrevivência de 83% aos dois primeiros anos, mais que o dobro das empresas que são optantes Lucro Presumido ou Lucro real, que foi de 38% (SEBRAE, 2017a).

O regime Simples contribui no aumento da participação das pequenas empresas no PIB. Entre 2012 e 2016 as empresas optantes do Simples tiveram um crescimento de 64%, sua arrecadação é melhor do que os impostos tradicionais da Receita Federal (SEBRAE, 2017b). Os pequenos negócios aumentaram a participação no PIB, em 1985 era de 21%, já em 2011 houve sua participação era de 27% (SEBRAE,2018).

O atual ambiente econômico exige das empresas, independente do seu porte, um planejamento de gestão financeira, mesmo que de forma simples. Dentre as ferramentas da administração financeira, está o fluxo de caixa que auxilia os gestores nas tomadas de decisões e no planejamento da empresa.

Muitas vezes as pequenas empresas não reconhecem a importância do fluxo de caixa, não tem as entradas e as saídas estruturadas, o que impede a visão geral da situação da empresa. Dentro deste contexto, os gestores devem utilizar este instrumento de forma eficiente, que se baseando em dados confiáveis da empresa, pode-se extrair a necessidade mínima de receita, projetar planos para a empresa, se os recursos próprios serão suficientes ou qual a melhor fonte externa.

O fluxo de caixa constitui o movimento de entradas e saídas de caixa, bem como as variações no saldo dessa conta. Pode-se dizer que o fluxo de caixa é um instrumento utilizado como objetivo de apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa em determinado momento (ZDANOWICZ, 2004).

Nesse sentido, a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é uma apresentação dinâmica e está contida no balanço patrimonial, que é a demonstração estática. O DFC auxilia os gestores em um planejamento eficiente, de acordo com suas três classificações de fluxo de caixa: de operações, das atividades financeiras e das atividades de investimentos (ASSAF NETO; LIMA, 2011).

Na Lei n. 6.404/1976, artigo 176, ao término de cada exercício social a empresa deverá exprimir o patrimônio e mutações da empresa com: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração dos fluxos de caixa, e se a companhia aberta, demonstração do valor adicionado (BRASIL, 1976).

Em 2001, houve outra alteração e acréscimos de dispositivos na Lei n. 6.404/1976. Dentre outras alterações realizadas, a modificação relevante para este projeto de pesquisa é a exigência que as companhias abertas elabore o fluxo de caixa descontado (FCD) (BRASIL, 2001). Definir o valor de uma empresa é algo complexo, que necessita de coerência e rigor na sua formulação, dentre as avaliações existentes, a prioridade é dada aos modelos de avaliações baseados no FCD (ASSAF NETO; LIMA, 2014).

Posteriormente a Lei n. 6.404/71976 foi alterada e revogada pela Lei n. 11.638/2007 e apenas a demonstração dos fluxos de caixa, e se a companhia aberta, demonstração do valor adicionado, foram vigorados. E as companhias fechadas com patrimônio líquido inferior a dois milhões de reais não seriam obrigadas a elaborar e formular a DFC (BRASIL, 2007).

Através da pesquisa procura-se responder a seguinte problemática: de que maneira pode-se utilizar o fluxo de caixa na Sucata Aeroporto? O objetivo geral deste trabalho foi proporo uso de fluxo de caixa, assim os objtivos teóricos são descrever os processos e identificar as etapas do fluxo de caixa; os objetivos empíricos são estruturar e esboçar um fluxo de caixa projetado na Sucata Aeroporto.

 

2 FLUXO DE CAIXA

 

Neste capítulo são apresentados conceitos sobre o tema fluxo de caixa, abordando os aspectos e as classificações. Como o fluxo de caixa contribui para a análise de alternativas de investimentos, planejamento de excedentes ou escassez de caixa, quais os fatores internos ou externos que afetam e comprometem o fluxo de caixa.

 

2.1 PROCESSOS DE FLUXO DE CAIXA

 

Neste subcapítulo são apresentados os ciclos do DFC, o conjunto de três fluxos (das operações, dos financiamentos e investimentos). Para o fluxo de caixa tornar-se parâmetro, é necessário que seja possível: aferir o resultado entre as decisões gerenciais e o nível de liquidez; ampliar as projeções; acompanhamento dos processos correntes e um uma revisão constante (SILVA, 2008).

            O DFC indica a origem de todas as entradas e todos os destinos das saídas em um determinado período, tornando-o uma demonstração dinâmica, e determina o resultado. Bem como proporciona ao gestor financeiro a elaboração da estratégia para adesão de empréstimos e se há excesso de capital para aplicar no mercado financeiro (MARION, 2012).  

 

2.1.1 Fluxo de Caixa das Operações

 

 “O ciclo organizacional inicia-se com a compra de matéria-prima e se estende até o recebimento da venda”(SILVA, 2008, p. 24).

Um ciclo operacional correto resulta de maneira afirmativa o comportamento e uso do capital de giro ou capital circulante; melhora nos quesitos de estocagem, contas a pagar e receber. O objetivo do gestor financeiro é reduzir o ciclo do giro de capital (SILVA, 2008).

Os planos operacionais esboçam um plano detalhado de implementação, baseada na estratégia da empresa, onde a maioria das empresas elaboram um horizonte de 05 anos (BRUGHAM; EHRHARDT, 2010).

O ciclo operacional envolve todos os processos da produção de bens e serviços até os recebimentos dos clientes, sendo que nas indústrias inicia-se na aquisição das matérias-primas. Este ciclo engloba os prazos médios de estocagem das matérias-primas, fabricação, estocagem de produtos terminados, cobranças e de pagamento aos fornecedores (ASSAF NETO; LIMA, 2014).

O ciclo operacional varia de acordo com as atividades da empresa e são executados para proporcionar o melhor para a empresa. As contas são estruturadas de acordo com o tipo de competência escolhido, mas de maneira geral, estão os recebimentos e lucros, pagamentos e despesas. Os ciclos operacionais de empresas mais completas, como as indústrias, são bastante distintos de empresas agrícolas, onde está pode chegar até dois anos (HOJI, 2014).

O ciclo operacional vai da compra da matéria prima até o recebimento do pagamento da mercadoria. Neste ciclo contabiliza os prazos de rotação dos estoques, de pagamento das compras, do recebimento das vendas e o ciclo financeiro (SILVA, 2013).

 

2.1.2 Fluxo de Caixa das Atividades Financeiras

 

O ciclo financeiro compreende o tempo entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento de vendas. Neste ciclo inclui os prazos médios de permanência de estoque, contas a receber e pagamento ao fornecedor. O giro de caixa será maior quando o ciclo de caixa for menor (SILVA, 2008).

Para a diminuição do ciclo financeiro devem-se reduzir os prazos operacionais passivos dos ativos e aumentar os dos passivos operacionais. Isso acontece quando o prazo do recebimento de venda é menor que o prazo de pagamento do fornecedor (ASSAF NETO; LIMA, 2014).

Nesta categoria está incluso as dívidas ou ações de curto e longo prazo, investimentos de curto prazo. Os dividendos pagos ou recompra de ações também são incluídas nas atividades de financiamento (BRUGHAM; EHRHARDT, 2010).

No planejamento financeiro podem-se indicar seis passos: projeção dos demonstrativos financeiros e seus efeitos sobre o lucro; determinar o fundo necessário para o plano de cinco anos; prever a disponibilidade de fundos durante os anos futuros; estabelecer e manter um controle sobre os fundos da empresa; desenvolver procedimentos de ajustes com base em previsões econômicas e, por fim, estabelecer um sistema de remuneração para a administração com base no desenvolvimento (BRUGHAM; EHRHARDT, 2010).

O ciclo financeiro começa no desembolso para a matéria prima e termina, normalmente, no recebimento da venda. Se surgir algum custo ou despesa após o recebimento da venda, é neste momento que o ciclo se encerra (HOJI, 2014).

 

2.1.3 Fluxo de caixa das atividades de investimentos

 

“As atividades de investimentos, que incluem investimentos ou vendas de ativos permanentes”(BRIGHAM; EHRHARDT, 2010, p. 32).

O ativo é classificado como realizável em longo prazo quando todos os valores ativos ultrapassar o final do exercício seguinte (ASSAF NETO; LIMA, 2014). As atividades de investimento são as saídas efetuadas no realizável em longo prazo, no intangível, no imobilizado ou em investimentos, e as entradas por venda dos ativos (SILVA, 2008).

 “[…] são atividades referentes a investimentos relacionados ao aumento ou diminuição dos ativos de longo prazos utilizados na produção de bens e serviços” (ASSAF NETO; LIMA, 2014).

O que compõem as atividades de investimento são os dividendos recebidos de participações em outras empresas; produto de venda de participações em outras empresas; produto de venda ou compra de terrenos, máquinas e outros ativos produtivos; empréstimos a outras empresas, a diretores ou a sócios; compra de participações em outras empresas (SÁ, 2014a).

A decisão dos investimentos opta pela a melhor alocação dos recursos financeiros para aplicação do ativo circulante e dos realizáveis a longo prazo e ativos permanentes (HOJI, 2014).

No próximo subcapítulo observam-se as principais diferenças, vantagens e desvantagens na utilização dos métodos diretos e indiretos e como esses métodos pode auxiliar na a empresa a manter a empresa com o setor financeiro organizado.

 

2.2 ETAPAS DE FLUXO DE CAIXA

 

Nessa seção são descritos os métodos para a elaboração dos fluxos de caixas, suas limitações e formas de acompanhamento.

 

2.2.1 Método Direto

 

O método direto permite ao administrador financeiro flexibilidade na elaboração do fluxo de caixa, lhe permite a criação ou exclusão de contas e subcontas, pode ser alimentado diariamente. Esta autonomia existe devido o método direto não seguir os padrões da legislação existente no método indireto (SÁ, 2014a). Este método elabora a DFC de acordo com a movimentação no caixa da empresa, demonstrando todas as entradas e saídas de recursos (ASSAF NETO; LIMA, 2014).          De maneira geral o método direto contém em contas de entrada o recebido de clientes, outras entradas operacionais, entradas patrimoniais, entradas financeiras, entradas diversas. E as saídas são decompostas em saídas administrativas, saídas comerciais, saídas industriais, fornecedores, folha/encargos/benefícios, serviços de terceiros, impostos/taxas, saídas financeiras, saídas patrimoniais, saídas diversas. Estas contas vão de acordo com o ramo de atividade da empresa. Este método ainda pode contar com os quadros auxiliares para maiores detalhamento (SÁ, 2014a).

O fluxo de caixa realizado demonstra como a empresa se comportou em determinado período, com o saldo inicial, entradas, saídas e saldo final. Podendo ser mais sucinto, somente com as contas ou mais detalhado, contendo as subcontas (SÁ, 2014a).

O fluxo de caixa projetado de curto prazo é um instrumento para elaborar um planejamento financeiro, uma tentativa de estruturar a incerteza do futuro. Com ele pode-se comparar com o caixa realizado, comparando os recebíveis e pagamentos previstos compensados e os que não estavam previstos compensaram (SÁ, 2014a).

O método de elaboração mais utilizado e constituído com as informações de despesas, aplicações e receitas de caixas projetados e realizados, e normalmente se utiliza mapas auxiliares par contribuir com informações detalhadas (SILVA, 2008).

No método direto evidencia os itens principais de recebimento e pagamento, proporcionando uma visualização melhor dos fluxos. É um método mais trabalhoso, por ser rico em detalhes de operação (SILVA, 2013).

A tesouraria, departamento que cuida do Disponível do Ativo, usa  o método direto. Neste método, o tesoureiro projeta o fluxo de caixa integrando as contas a receber, contas a pagar e soma com o saldo inicial. Assim, analisa todos os fluxos de entrada e saída das contas e subcontas. E no horizonte de projeção, o fluxo de curto prazo projeta as entradas e saídas dia a dia (SÁ, 2014b).

 

2.2.2 Método Indireto

 

O método indireto é baseado nas demonstrações contábeis. Neste método observam-se os fatos que tem a capacidade de liberar ou retirar recursos do fluxo de caixa: lucro ou prejuízo e o que leva a variação nos saldos do Ativo e do Passivo (SÁ, 2014a).

A elaboração da DFC é baseada em resultados, ou seja, lucro ou prejuízo. A diferença deste método em relação ao método direto é visualizada nas estruturações das atividades operacionais. Neste método também é necessário o balanço patrimonial (ASSAF NETO; LIMA, 2014).

A estrutura do método indireto torna-se mais elaborada, onde requer uma contribuição maior dos demais setores da empresa em dispor informações necessárias (SILVA, 2008).

Neste método, o fluxo de caixa é organizado a partir do balanço patrimonial, onde as atividades operacionais, de investimento e de financiamento são mais definidas (SÁ, 2014b).

Neste capítulo foram expostos os principais processos de atividades e métodos de fluxo de caixa, o que auxilia os gestores financeiros.

 

2.3 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE FINANCEIRO PARA TOMADA DE DECISÕES

 

O demonstrativo possibilita a visualização da movimentação ocorrida no saldo do caixa, se está obtendo lucro ou prejeuízo acumulado, observando se os processos são benefícos ou não para a organização (SANTOS; SCHMIDT, 2005).

O administrador financeiro com o planejamento do fluxo de caixa irá se antecipar das necessidades para atender os compromissos financeiros da organização, evitando desembolsos excessivos em períodos que o mercado esteja em baixa, permite analisar as possibilidades de investimentos. O fluxo de caixa de caixa é vital para a eficácia econômico financeira e gerencial da empresa (ZDANOWICZ, 2004).

O fluxo de caixa, ao ser projetado, tem como finalidade levantar todas as demandas da empresa, para que possa cumprir seus acordos fincanceiros dentro do prazo e com saldo positivo. Além disso, dimensiona o capital de giro, tendo a pespercitivas das entradas e saídas (ZDANOWICZ, 2004).

Dentre as funções que o administrador financeiro desenvolve, está o planejamento e controle financeiro. O planejamento traça as necessidades de crescimento da empresa, possíveis alterações e desajustes futuros. No controle segue e analisa os desempenhos financeiros da organização. Essas duas funções descreve a situação atual e permiti mensurar o quadro futuro da empresa, sendo fundamentais nas tomadas de decisões (ASSAF NETO; LIMA, 2011).

Com os demonstrativos de fluxo de caixa há uma vizualização dos recursos que afetam o capital circulante líquido da empresa, viabilizando a avaliação se existe folga financeira ou não, se o capital permite financiar as imobilizações de recursos, proporciona visão a curto e longo prazo (ASSAF NETO; LIMA, 2011).

 

 

 

 

3 MÉTODO

 

“O método pode ser entendido como o roteiro, procedimentos e técnicas utilizadas para se alcançar um fim ou pelo qual se atinge um objetivo” (MATIAS-PEREIRA 2012, p. 34).

Para alcançar os objetivos apresentados são adotados os procedimentos metodológicos descritos nos subcapítulos a seguir.

 

3.1 CARACTERIZAÇÃO E ESTRATÉGIA DA PESQUISA

 

Neste subcapítulo são expostos preliminarmente as ferramentas utilizadas. De acordo com o objetivo será escolhido o tipo de pesquisa, se haverá ou não pesquisa em campo, se modelos já existentes serão úteis para o estudo (BÊRNI; FERNANDEZ, 2012).

Na pesquisa exploratória busca-se a existência ou não de um fenômeno, investigando tópicos onde se há pouco conhecimento e o explorando ao máximo. Na pesquisa descritiva busca-se examinar o fenômeno por completo ou diferenciá-lo de outro (MATIAS-PEREIRA, 2012). Este projeto é uma pesquisa descritiva porque descreve a visão dos administradores da empresa sobre a importância do fluxo de caixa.    No que se refere a procedimentos, a classificação é bibliográfico. Esta abordagem utiliza das contribuições científicas sobre o tema abordado, tendo como finalidade recolher, selecionar, analisar e interpretar os apontamentos teóricos (MATIAS-PEREIRA, 2012). A pesquisa bibliográfica proporciona informações e embasamentos confiáveis sobre a temática. De fato o presente projeto utilizou várias fontes bibliográficas.

A pesquisa de campo tem como ponto central coletar informações sobre o problema ou descobrir novos fenômenos (KÖCHE, 2013). A pesquisa em campo mostra ao pesquisador a dinâmica da empresa, proporcionando coleta de dados para encontrar uma maneira de utilizar o fluxo de caixa.

A pesquisa qualitativa mostra a relação entre o mundo real e o sujeito, onde há interpretação dos fenômenos e atribuições de significados. Não demanda de pesquisas estatísticas (MATIAS-PEREIRA, 2012). As informações foram reunidas e analisadas de forma indutiva.

 

3.2 ESTUDO DE CASO – SUCATA AEROPORTO

 

O estudo de caso, coleta e analisa informações a fim de estudar diversos aspectos com a intenção de problema da pesquisa. Esta análise permite um conhecimento profundo sobre o assunto, que auxilia nas tomadas de decisões, seus motivos, implementações e resultados (PRODANOV; FREITAS, 2013).

Sabendo da importância de uma boa gestão financeira, optou-se por fazer o estudo na empresa Sucata Aeroporto, junto com o setor administrativo.

 

3.2.1 População-Alvo

 

“População é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo” (MATIAS-PEREIRA, 2012, p. 92).

Para a pesquisa, foi utilizado o censo populacional, sabendo que o público pesquisado é apenas o proprietário e a diretora geral, totalizando apenas 2 (duas) pessoas. Podendo generalizar o resultado, pois a coleta de dados pode ser universal.

 

3.3 INSTRUMENTO E TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

 

Neste subcapítulo são apresentadas as técnicas utilizadas para a elaboração do instrumento de pesquisa e relatou sobre a aplicação do instrumento de coleta de dados.

 

3.3.1 Elaboração do Instrumento de Pesquisa

 

A coleta de dados é a descrição das técnicas utilizadas para obter as informações necessárias, podem-se usar questionários, entrevistas ou observação (MATIAS-PEREIRA, 2012).

“Entre os dados primários a ser coletados, destacam-se a observação direta ou participante, a entrevista formal ou informal, a entrevista estruturada por meio de questionário […]” (BÊRNI; FERNANDEZ, 2012).

A entrevista estruturada contêm 10 questões, que foram realizadas com o proprietário e diretora geral da Sucata Aeroporto, para compreender o ponto de vista da organização.

 

3.3.2 Pré-Teste do Instrumento de Coleta de Dados

 

O pré-teste tem como objetivo refinar o instrumento, com a intenção de garantir que os dados cumprirão seu propósito (KÖCHE, 2013).

O pré-teste foi realizado na entre os dias 03 e 04de setembro de 2018, com 4 (quatro) pessoas.

 

3.3.3 Aplicação do Instrumento de Coleta de Dados

 

A entrega do instrumento de pesquisa para a coleta de dados foi feita por meio de contato pessoal com os colaboradores da Sucata Aeroporto, na própria empresa, através de entrevista.

No que se refere ao tempo de aplicação da escala, optou-se por deixar  os colaboradores responderem a entrevista na segunda semana de setembro de 2018, para que as atividades não fossem interrompidas.

Foi solicitado a empresa Sucata Aeroporto, para que os dados necessários fossem coletados conforme o (Apêndice A, p. 20). A solicitação foi feita por meio do contato pessoal com o proprietário da Sucata Aeroporto.

 

3.4 MÉTODO DE COLETA E PROCESSAMENTO DOS DADOS

 

Neste subcapítulo descreve o método de coleta, tabulação e tratamento dos dados utilizados neste projeto.

 

 

3.4.1 Coleta dos Dados

 

A fase de coleta de dados reúne informações sobre a realidade da empresa, onde e como será realizado (PRODANOV; FREITAS, 2013).

A aplicação da entrevista estruturada foi diretamente com os colaboradores.  Os colaboradores responderam a entrevista na segunda semana de setembro de 2018.

 

3.4.2Tabulação dos Dados

 

Nesta fase utilizam-se recursos manuais ou computadorizados para estruturar os dados obtidos na pesquisa de campo (MATIAS-PEREIRA, 2012). Os dados coletados foram reunidos no Microsoft Office Word, armazenando os dados de maneira prática e acessível no agrupamento de informações.

 

3.4.3 Tratamento dos Dados

 

Nesta fase há a exposição objetivamente dos resultados obtidos com a pesquisa. Reúnem-se os resultados, o alcance e as consequências de suas atribuições. Resume se as hipóteses foram alcançadas ou não (MATIAS-PEREIRA, 2012).

“Há, porém, pesquisas em que se privilegia a discussão em torno dos dados obtidos, de onde decorre a interpretação de seus resultados” (GIL, 2010, p. 154).

 

4 RESULTADOS DA PESQUISA

 

No estudo foi aplicado questionário estruturado para compreender como a empresa em estudo funciona, a visão administrativa à respeito da gestão financeira, do planejamento, das tomadas de decisões, qual a maneira de utilizar o fluxo de caixa dentro da organização.

 

 

4.1 OBJETO DE ESTUDO – SUCATA AEROPORTO

 

O estudo foi realizado na empresa Sucata Aeroporto, atuante no ramo de comércio de sucatas ferrosas e não ferrosas, localizada no Estado do Ceará. A empresa iniciou suas atividades em 2016, com compra e venda de estruturas ferrosas, motores, geradores; fornecendo e comprando materiais em siderúrgicas, além de consumidores finais.

A empresa é formada por 13 colaboradores, estando 1 no caixa, 1 no administrativo, 3 no setor de (interno e externos) vendas e os demais no operacional. A empresa tem estrutura familiar, onde os cargos de confiança são ocupados pela filha e cunhado do proprietário. O caixa é alimentado diarimente e manualmente em relatórios, registrando as entradas e saídas dos recursos financeiros. No administrativo, há uma conferência esporádica das entradas e saídas, registrando diário em planilhas não estruturadas, controle de recolhimento/entrega de mercadorias, controle do recebimento do contas á receber.

O proprietário e os vendedores externos negociam compra e venda de materias além da Grande Fortaleza e região metropolitana, já comprou material na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP); também já atuou na coleta de material do moinho Buge, em Recife Antigo; compra de maquinário em São Paulo; compra de estruturas ferrosas da empresa Apodi.

O proprietário atua na maior parte do tempo fora da empresa, tendo uma visão mais dinâmica da estrutura organizacional e com direcionamento na agilidades dos processos, enquanto a diretora administrativa passa a maior parte do tempo atuando de forma direta dentro da organização, buscando conciliar os processos e a burocracia.

 

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

 

A empresa Sucata Aeroporto não utiliza um fluxo de caixa estruturado, de modo que no questionário consideraram um modelo fraco a mediano, não existe histórico fiel de todas as movimentações, não existe um agrupamento das anotações, que são feitas manualmente. Não há análise se o mês terminou com saldo positivo ou negativo, embora perceba a importância desse fechamento.

Os entrevistados entendem a relevância do fluxo de caixa, para a diretora administrativa o fluxo de caixa é importante “para que a empresa possa se tornar melhor e maior precisa ser controlada desde pequena”, já para o proprietário a importância é para “ter controle e saber a movimentação do dinheiro”.

Na questão de como funciona o fluxo de caixa existente, os participantes foram bem sucintos, segundo a diretora é “péssimo, pois os proprietários não tem o conhecimento específico nesta área e não houve contratação para esta estruturação”, e conforme o proprietário são feitas “anotações de todas as despesas operacionais diárias, compras”.

As atividades não estão bem clara para todos. As funções do financeiro estão divididas entre a diretora e o operador de caixa, onde ambos contribui com as informações, mas não há um responsável claro de cada função. A diretora afirma ter o controle de contas a pagar e a receber, já o proprietário só reconhece o contas a pagar. Há uma falta de alinhamento das funções de cada setor.

A saída de recursos foi percebida como um ponto que requer foco, apesar de existir as anotações de saídas, não há análise ou monitoramento, não observam como os recursos estão sendo utilizados. Com a riqueza de detalhamento do método direto, a diretora administrativa poderá elaborar um planejamento financeiro, mesmo que para curto prazo, e administrar de forma mais eficiente os recursos.

Com o fluxo das atividades de investimentos organizadas, a retirada, excessiva de recursos, por parte do proprietário ficará mais controlada e de fácil acesso para prestamento de contas. Outro ponto importante na análise foi a falta de divisão dos gastos da pessoa física da jurídica.

A empresa não utiliza as informações do fluxo de caixa para tomada de decisão, fazem compromissos pela experiência no mercado, mas não conciliam as informações com o contas a pagar nem com a receita prevista para aquele período. Não há um planejamento em relação ao crescimento da empresa.

Diante da necessidade da empresa, sugere-se o método direto, indicado a seguir. Este método permite flexibilidade ao elaborar o DFC, proporcionando liberdade de criar contas e subcontas que permita visualizar a movimentação financeira de forma mais direcionada.

 

 

PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA

 

 

OUT

NOV

DEZ

ENTRADAS

 

 

 

Previsão de recebimento vendas

 

 

 

Contas a receber-vendas realizadas

 

 

 

Outros recebimentos

 

 

 

TOTAL DAS ENTRADAS

0,00

0,00

0,00

SAÍDAS

 

 

 

Fornecedores

 

 

 

Insumos

 

 

 

Folha de pagamento

 

 

 

INSS a recolher

 

 

 

FGTS

 

 

 

Retiradas sócios

 

 

 

Impostos s/ vendas

 

 

 

Aluguéis

 

 

 

Energia elétrica

 

 

 

Telefone

 

 

 

Serviços contabilidade

 

 

 

Combustíveis

 

 

 

Almoço + passagem

 

 

 

Manut. de veículos

 

 

 

Manutenção prédio

 

 

 

Despesas diversas

 

 

 

Férias

 

 

 

13º salário

 

 

 

Verbas para rescisão

 

 

 

Empréstimos bancários

 

 

 

Financiamentos equip.

 

 

 

Despesas financeiras

 

 

 

Pagamento novos empréstimos

 

 

 

Outros pagamentos

 

 

 

TOTAL DAS SAÍDAS

0,00

0,00

0,00

1 (ENTRADAS - SAÍDAS)

0,00

0,00

0,00

2 SALDO ANTERIOR

0,00

0,00

0,00

3 SALDO ACUMULADO (1 + 2)

0,00

0,00

0,00

4 NECESSIDADE EMPRÉSTIMOS

 

 

 

5 SALDO FINAL (3 + 4)

0,00

0,00

0,00

Fonte: Pesquisa direta, elaboração própria.

 

As entradas, no DFC sugerido, foi criado diante das necessidades da empresa; apenas com a entrada do recebimento dos clientes à vista, do a prazo e outros recimentos, para casos atípicos. O proprietário quando investe na empresa, normalmente é comprando material para revenda e, raramente é investimento com dinheiro. Já as saídas foram bem específicas, detalhadas, de modo a proporcionar uma visão minusiosa da movimentação dos recursos.

O fluxo de caixa e o relatário de vendas serão usados no Microsoft Office Excel. O relatório de vendas, feito pelo operador de caixa, irá fornecer algumas informações para o fluxo e será complementado pela tesouraria, feita pela diretora administrativa.

Além desse fluxo de caixa proposto foi sugerido um acompanhamento intenso no recebimento das vendas feitas em cartões (débito ou crédito), cursos de capacitação da área financeira, utilização de software ERP Web Sib.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Através da elaboração deste artigo junto a empresa Sucata Aeroporto, observou-se que o proprietário e a diretora reconhecem a importância do DFC, porém ainda não é utilizado.

O objetivo geral deste trabalho, de propor o uso do fluxo de caixa na Sucata Aeroporto, foi alcançado. A empresa teve interesse e irá implantar o DFC proposto, com um período de testes e ajustes até o final de 2018, para que em 2019 a empresa esteja totalmente adaptada com esta ferramenta. Os processos do fluxo de caixa foram expostos, de modo que o ciclo operacional está em destaque no fluxo de caixa apresentado. Os método direto foi escolhido, devido não ter um formato rígido, adequando-se melhor ao objetivo geral. O esboço do fluxo de caixa foi estruturado para suprir as carências da empresa e propocionar uma visão integrada das movimentações dos recursos.

O DFC proporciona o controle das entradas e saídas dos recursos, facilitando o acompanhamento das entradas e saídas de recursos, de modo que auxilia na gestão, no planejamento administrativo.E foi observado que sem a aplicação do fluxo de caixa há dificuldade em gerenciar a empresa.

Afim de demonstrar o grau de importância e aplicabilidade do fluxo de caixa, sendo uma grande ferramenta para o planejamento e controle para a administração financeira, a diretora administrativa tem interesse em utilizar tal ferramenta.

Para o êxito de crescimento a empresa tem que ter sua receita operacional maior que os custos operacionais, e com o DFC estas informações ficam claras, obtem-se nitidez para a tomada de decisão, sobre a liquidez da empresa.

Com a aplicação do fluxo de caixa proposto o gestor obterá as projeções de recebimento e pagamento, assim planejando de uma maneira segura as operações futuras de suas operações financeiras.

A empresa considerou todas as informações elaboradas a partir desta pesquisa e contratou uma pessoa para cuidar do financeiro, com um maior direcionamento e profundidade. Assim, almejando melhores resultados.

 

REFERÊNCIAS

 

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_____. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei n°6.404, de 15 de novembro de 1976, e da Lei n°6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-010/2007/Lei/L11638.htm#art1>. Acesso em: 15 mar. 2018.

 

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SÁ, Carlos Alexandre. Fluxo de caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014a.

 

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ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa. 10. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2004.


APÊNDICES

Apêndice A – Carta de Autorização de Participação da Sucata Aeroporto no Estudo de Caso

 

Autorização de Participação da Empresa no Estudo de Caso

 

Fortaleza, 06 de setembro de 2018.

 

Eu, BRUNA XAVIER DA SILVA, aluna do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), sob orientação do Prof. Ricardo Aquino Coimbra, solicito permissão para obter voluntariamente de sua empresa informações que serão utilizadas, após tratamento, na forma de estudo de caso a ser inserido na pesquisa em andamento sobre "Fluxo de caixa na sucata aeroporto".

As informações declaradas nesta pesquisa serão mantidas em sigilo, como também o anonimato da empresa e do respondente.

 

No aguardo do aceite, agradecemos a atenção dispensada.

 

 

Bruna Xavier da Silva

Aluna-Pesquisadora

 

 

Prof. Ricardo Coimbra

Orientador da Pesquisa

 

 

Antônio Luis Xavier da Silva

Sócio

(Assinatura e Carimbo)

 

 

 

 

Apêndice B – Instrumento de Pesquisa – Entrevista

Nome:

01. Qual o número de colaboradores em sua empresa?

 

02. Você acredita que é importante ter controle de caixa na empresa? Por quê?

 

03. Na sua empresa como funciona o fluxo de caixa?

 

 

04. Como você considera o fluxo de caixa da sua empresa?

     Eficaz

     Mediano

     Fraco

     Não utilizo

05. O fluxo de caixa apenas registra as entradas e saídas depois de ocorridas?


     Sim

   Não

06. Existe o controle das contas a pagar e receber?

     Sim

     Não

07. Existe uma pessoa responsável para fazer esse controle de fluxo de caixa?

     Sim

     Não

08. O fluxo de caixa é utilizado nas tomadas de decisões da empresa?

     Sim

     Não

     Ás vezes

09. Em muitas organizações não há separação de gastos da pessoa jurídica da pessoa física. Isso acontece na sua empresa?

     Sim

     Não

     Outro:

10. A empresa tem interesse em utilizar um fluxo de caixa estruturado?

     Sim

     Não

     Outro: