Karine Alves Carvalho
Graduanda do Curso de
Administração do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).
Mayara Holanda dos Santos
Graduanda do Curso de
Administração do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7).
Olívia Lima Guerreiro de Alencar
Professora do curso de
Administração do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7). Mestre em
Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Avaliação
Psicológica Interventiva pela UFC. Graduada em Psicologia pela UFC. Professora
de cursos de graduação e pós-graduação da UNI7 e FAMETRO. Consultora
organizacional e psicóloga do trabalho em atendimentos de orientação de
carreira de jovens e adultos.
oliviaguerreiroalencar@
gmail.com
RESUMO
Este
artigo científico tem como objetivo geral analisar a satisfação no ambiente de
trabalho em uma instituição financeira privada localizada em Fortaleza sob a
ótica dos operadores de caixas. Para
tal, serão descritas as teorias de motivação clássica e as cinco dimensões da
satisfação que indicam a satisfação com colegas, salário, chefia, natureza do
trabalho e promoções. O método utilizado consiste em uma pesquisa
exploratória-descritiva de cunho bibliográfico e estudo de caso a partir da
escala de satisfação no trabalho de Siqueira (2008). Os resultados apontam uma
população jovem e bem instruída e indica, também, boa satisfação quanto aos
salários, promoções e chefia, e satisfação média acerca da natureza do trabalho
e do relacionamento com os colegas. Deste modo, conclui-se que é preciso
melhorar a dinâmica de relacionamento dos funcionários, bem como pequenas
melhorias com o trabalho e com a chefia para que a satisfação seja percebida
com grandeza.
PALAVRAS-CHAVE: Banco. Caixa. Motivação. Relacionamento. Satisfação no trabalho.
ABSTRACT
This
paper aims to analyze the level of satisfaction in the work environment in a
private financial institution located in Fortaleza from the perspective of the
cashier operators. To that end, theories of classical motivation and the five dimensions of
satisfaction that indicate satisfaction with colleagues, salary, leadership,
the nature of work and promotions will be described. The method used is an
exploratory-descriptive bibliographic search and a case study based on the
satisfaction scale at Siqueira's work (2008). The results point to a young and
well-educated population and also indicates good satisfaction with salaries,
promotions and leadership, and average satisfaction about the nature of work
and relationships with colleagues. In this way, it is concluded that it is
necessary to improve the relationship dynamics of the employees, as well as
small improvements with the work and the management so that the satisfaction is
perceived with greatness.
KEYWORDS: Satisfaction at work. Motivation. Relationship at work.
Tendo em vista que a satisfação no ambiente
de trabalho é de extrema importância para o rendimento nas organizações, os
gestores tem se preocupado com esse tema, investindo em pesquisas internas e em
melhorias nos setores, almejando maior dedicação, empenho e resultados dos
funcionários. Desde a estrutura física até as horas de descanso e lazer, é
possível satisfazer as necessidades dos empregados de modo a melhorar o
atendimento ao cliente, agregando valor ao serviço prestado pela empresa. Em
contrapartida, algumas empresas não estão tão dispostas a investir nisto, alegando
que já oferecem tudo que é preciso para o desempenho da função, não enxergando
o aumento da demanda, a cultura das multifunções e a
diminuição do quadro de funcionários, cenários cada vez mais comuns em tempos
de crise econômica.
Define-se a satisfação com o trabalho como
a atitude geral de uma pessoa em relação ao trabalho que desempenha, e este
trabalho requer o convívio com colegas e superiores, políticas organizacionais,
obediência a regras, condições de trabalho, dentre outras coisas (ROBBINS, 2004).
Sob a ótica da gestão de pessoas, uma organização é viável quando consegue
captar e aplicar de forma adequada as competências dos funcionários em conjunto
com a capacidade de mantê-los satisfeitos e empenhados a longo prazo na
organização (CHIAVENATO, 2014).
De acordo com a pesquisa do Instituto Edenred-Ipsos Barometer, a Índia lidera o ranking de pessoas
mais satisfeitas com o trabalho. O instituto mediu o bem-estar dos funcionários
em 15 países. O México aparece na segunda posição. Brasil, Chile e Estados
Unidos estão empatados na terceira posição, ambos possuem 77% de índice de
satisfação. Algumas das principais categorias abordadas foram: ambiente de
trabalho, valorização e emoção. A pesquisa foi realizada com mais de 15 mil
funcionários entrevistados e um dado interessante e positivo é que, neste ano,
sete entre 10 funcionários estavam satisfeitos com o trabalho (FORBES, 2016).
Entre
março e abril de 2012, foi feito um estudo pela Universidade Federal de Campina
Grande através de questionários com empregados de uma agência bancária, e como
resultado observou-se que os funcionários não estão satisfeitos com as
circunstâncias vivenciadas no ambiente de trabalho, mesmo com todos os
incentivos financeiros e programas motivacionais (LOURENÇO; ALVES, 2016).
Contudo, existe a premissa de que
funcionários felizes são funcionários mais produtivos, afirmação considerada
falha, pois tem como base, principalmente, os estudos de Hawthorne
conduzidos por pesquisadores da Western Electric nas décadas de 20 e 30, e
obteve descobertas consideradas questionáveis. Uma análise posterior chegou à
conclusão de que na realidade essa relação é inversa, funcionários produtivos
são mais felizes, ou seja, a produtividade leva à satisfação e não o oposto. Ao
realizar bem sua função, o empregado se sente satisfeito, pois a produtividade
pode significar recompensa, como aumento de salário ou promoção, o que faz
aumentar o seu nível de satisfação com o próprio trabalho (ROBBINS, 2004).
Segundo uma pesquisa realizada em 2015,
pela Revista de Administração IMED, foi possível identificar que apesar de
todos os treinamentos e cursos, relacionamentos com os colegas de trabalho e os
diversos benefícios oferecidos pelas instituições bancárias aos funcionários,
os empregados da empresa não apresentam resistência para mudar de organização
diante de uma oportunidade oferecida, e não temem as dificuldades no mercado de
trabalho (SILVA; LIMA; LEONE, 2015).
Dessa forma, optou-se por estudar a
satisfação no ambiente de trabalho dos operadores de caixa de uma Instituição
Financeira Privada localizada em Fortaleza,
uma vez que é considerado um trabalho estressante, pouco reconhecido e que
requer bastante responsabilidade, no qual é preciso atingir metas estipuladas
e, ao mesmo tempo, dispensar um atendimento rápido sem causar prejuízos à
organização nem ao funcionário, o qual é responsável por todas as entradas e
saídas de valores em sua máquina.
Este artigo
científico tem como objetivo geral analisar a satisfação no ambiente de
trabalho em uma instituição financeira privada localizada em Fortaleza sob a
ótica dos operadores de caixas. De
tal forma, serão descritos os objetivos específicos teóricos, que agrupam as
teorias de motivação clássica e as cinco dimensões da satisfação que indicam a
satisfação com os colegas, com o salário, com a chefia, com a natureza do
trabalho e com as promoções, bem como o objetivo específicos empírico que
consiste em medir a satisfação no ambiente de trabalho em uma instituição
financeira privada localizada em Fortaleza sob a ótica dos operadores de
caixas.
Para
isto, traz-se o problema de pesquisa que
fundamenta-se em como a satisfação no trabalho é percebida pelos operadores de
caixas de uma instituição financeira privada localizada em Fortaleza.
Nesta seção serão apresentados
conceitos e definições existentes na literatura científica sobre o tema em
questão, que irão orientar e embasar esta pesquisa. São eles: teorias de
motivação clássica; satisfação com os colegas; satisfação com os salários;
satisfação com a chefia, satisfação com a natureza do trabalho e satisfação com
as promoções.
Neste capítulo serão apresentados conceitos
centrais relacionados à motivação no ambiente de trabalho, às teorias de Maslow
e Herzberg sobre as necessidades, à teoria de McClelland da necessidade humana e à teoria X e Y sobre as visões distintas das
pessoas em relação ao trabalho, bem como ao conceito e aprofundamento de clima
organizacional.
Abraham Maslow (apud MAXIMIANO, 2004), acredita nas
necessidades humanas em uma hierarquia complexa dividida em cinco grupos:
1. necessidades
fisiológicas: necessidades
orgânicas como comida, exércicio, repouso;
2. necessidades
de segurança: proteção
contra ameaças, entre elas o desemprego e os riscos físicos;
3. necessidades
sociais: relacionamentos
com outras pessoas;
4. necessidades
de estima: autoestima e
estima de outras pessoas;
5. necessidades
de autorrealização:
utilização de aptidões e habilidades, autodesenvolvimento e realização pessoal.
Maslow (apud ROBBINS, JUDGE E SOBRAL, 2010), fez
uma separação das cinco necessidades em níveis superiores e inferiores. As
necessidades de nível inferior são as fisiológicas e de segurança, satisfeitas,
na maioria das vezes, externamente. E as necessidades de nível superior são
aquelas relacionadas à estima, à vida social e à autorrealização, com sua
satisfação dentro do indivíduo.
“De acordo com essa teoria,
embora nenhuma necessidade possa ser totalmente preenchida, uma
substancialmente satisfeita não motiva mais” (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2002, p.
152).
Para Maximiano
(2004, p. 293), “a teoria dos dois fatores, de Frederick Herzberg, explica como
o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação”.
Segundo Herzberg,
quando se elimina um algo que gera insatisfação para os funcionários não
significa que ele ficará satisfeito, pois os fatores de satisfação e
insatisfação são diferentes (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010).
Herzberg (apud CHIAVENATO, 2009), diz na teoria
dos dois fatores que a motivação depende de:
1. fatores
higiênicos: diz respeito às
circunstâncias físicas e ambientais do trabalho. Eles não possuem a
capacidade de influenciar a satisfação no trabalho, mas impedem que
os funcionários fiquem insatisfeitos;
2. fatores
motivacionais: referem-se
ao cargo do funcionários. Quando o funcionário gosta do conteúdo do cargo, das
tarefas e dos deveres, ele se sente realizado com o trabalho, aumentando sua
produtividade e sua satisfação. Existe um sentimento de realização, crescimento
e reconhecimento profissional.
Portanto, segundo
Maximiano (2004, p. 295),
a teoria dos dois
fatores consolidou o princípio de que motivação vem do trabalho e não do
ambiente. A teoria explica, por exemplo, por que certos profissionais dão mais
importância à atividade que realizam do que possíveis vantagens materias que
ela possa trazer.
Então
“para introduzir maior satisfação no trabalho, Herzberg propõe o enriquecimento
de tarefas (job enrichement), que
consiste em deliberadamente ampliar os objetivos, a responsabilidade e o
desafio das tarefas do cargo” (CHIAVENATO, 2009, p. 56).
Para Maximiano (2004), as necessidades humanas alimentam o
comportamento das pessoas de maneiras diferentes.
“Nos anos 60, David McClelland destacou as necessidades humanas adquiridas, isto é, as necessidades que as pessoas
desenvolvem através da sua experiência, ao longo da sua vida, ou seja,
adquiridas socialmente à medida que interagem com o seu ambiente” (TEIXEIRA,
2005, p. 129).
A teoria das necessidades humanas foi desenvolvida por David McClelland e sua equipe. Eles defendem que o poder, a realização e a afiliação são três necessidades de grande importância que ajudam a explicar a motivação humana (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010).
McClelland (apud Teixeira, 2005), diz
que mesmo que em graus diferentes, todas as pessoas possuem estes tipos de
necessidades, sendo elas:
1. necessidade de poder (nPow): desejo de controlar, ser responsável pelos resultados, poder de influência;
2. necessidade de realização (nAch): necessidade de fazer melhor do que já foi feito anteriormente, busca pela excelência, desejo de superar desafios;
3. necessidade de afiliação (nAff): necessidade de manter relações amigáveis, laços estreitos.
Entretanto, uma delas sempre prevalecerá em cada indivíduo, será mais marcante em uma pessoa do que as outras necessidades.
Douglas
McGregor propõe uma teoria na qual é sugerido que as pessoas possuem duas
visões distintas: uma negativa, apresentada como teoria X, e outra positiva,
apresentada como Teoria Y (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010).
“Conforme a Teoria X, os gestores acreditam que os
funcionários não gostam de trabalhar e devem ser orientados ou até coagidos a
fazê-lo. Diferentemente, de acordo com a Teoria Y, os gestores presumem que os
funcionários podem achar o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se
divertir e, portanto, a pessoa mediana pode aprender a aceitar ou até a buscar
o exercício de responsabilidades” (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010, p. 198).
Na
teoria da expectativa existe uma relação entre motivação e comportamento, na
qual os gestores incentivam os empregados de duas formas: da forma clássica, de
acordo com a Teoria X, na qual os gerentes agem de forma controladora, coagindo
e ameaçando, e da forma alternativa, de acordo com a Teoria Y, na qual o gestor
acredita que os empregados são responsáveis e não existe a necessidade de ter
esse controle mais rígido (PATRICK; BRUCE, 2010).
2.2 A SATISFAÇÃO NO TRABALHO:
O MODELO DAS CINCO DIMENSÕES
De acordo com Hunt e Osborn
(2002), a definição de satisfação no trabalho é o nível segundo o qual os indivíduos se sentem
de modo positivo ou negativo com relação ao seu trabalho, é uma atitude ou
resposta emocional às tarefas de trabalho e
às suas variáveis. Segundo Spector (2003, p. 221), “a satisfação
no trabalho é uma variável de atitude que mostra como as pessoas se sentem em
relação ao seu trabalho, seja no todo, seja em relação a alguns de seus
aspectos”.
Neste estudo, foi considerado o modelo proposto por Mirlene Siqueira (2008), no qual a satisfação pode ser
mensurada por meio de cinco dimensões, com focos distintos, que representam as
experiências vividas pelo empregado. É necessário levar em consideração a
recompensa em forma de salário e promoção, o convívio com os demais empregados
e gestores da empresa, e se é recompensador e agradável para o indivíduo
realizar as tarefas impostas a ele (SIQUEIRA, 2008).
2.2.1
Satisfação com os Colegas
Neste capítulo serão apresentados os conflitos no ambiente de
trabalho, o estudo dos conflitos, as dificuldades de relacionamento, bem como a
satisfação com os colegas.
Segundo Chiavenato
(2003), as pessoas nunca possuem objetivos e interesses totalmente idênticos.
As diferenças de objetivos e interesses pessoais percebidos sempre acarretam em
alguma espécie de conflito.
Há vários tipos de
conflitos, internos e externos. Os internos envolvem dilemas de ordem pessoal.
Os externos envolvem os níveis interpessoais, intra e interorganizacionais,
intra e intergrupais, com três níveis de gravidade, passando pelo conflito
percebido por ambas as partes, o conflito experienciado, que provoca
sentimentos de raiva, medo e hostilidade, e o conflito manifestado, expressado
por meio do comportamento por, pelo menos, uma das partes (CHIAVENATO, 2014).
Na visão
tradicional todo conflito é danoso e deve ser evitado. Pela visão das relações
humanas, o conflito é uma consequencia natural e inevitável em qualquer grupo.
Já pela visão interacionista, o conflito é uma coisa positiva e fundamental
para o desempenho (ROBBINS, 2004).
Para Vecchio (2008), conflito é um produto
inevitável da vida organizacional, que não é desejável nem indesejável, que
pode proporcionar resultados positivos ou afetar o desempenho, dependendo da
forma como é administrado, e que pode causar danos se ignorado ou tratado de
forma errada.
De acordo com
Burbridge e Burbridge (2012), os conflitos auxiliam no processo de mudanças
necessárias e crescimento das organizações, mas, em contrapartida, geram custos
que passam despercebidos, mas que influenciam no funcionamento da empresa, como
a alta taxa de rotatividade, absenteísmo, motivação reduzida e baixa
produtividade.
Neste capítulo serão apresentados os tipos de remuneração, o quanto a
remuneração é um fator determinante para a satisfação no trabalho e o caráter
multivariado do salário, com seus tipos e definições.
“Remuneração é o conjunto de retribuições
recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação de serviços, seja em
dinheiro ou em utilidade, provenientes do empregador ou de terceiros, mas
decorrentes do contrato de trabalho, de modo a satisfazer suas necessidades
básicas e de sua família” (art. 457, CLT).
Remuneração é o
conjunto de prestações recebidas habitualmente pela realização de serviços,
seja em dinheiro ou em utilidades, provenientes do empregador ou de terceiros,
mas decorrentes do contrato de trabalho, de modo a satisfazer as suas
necessidades básicas e de sua família (MARTINS, 2008).
Vários tipos de
sistemas de remuneração foram criados para se adequar ao contexto social. A
globalização e a formação de blocos econômicos promoveram um dinamismo sem
precedentes na história, e os sistemas de remuneração tiveram de acompanhar
estas mudanças (SILVA, 2005).
Segundo
Minamide (2016), os principais tipos de remuneração existentes são:
1.
remuneração funcional: é composto pela descrição de cargo, avaliação de
cargos, faixas salariais, política para administração dos salários e pesquisa
salarial;
2. salário indireto: conhecido popularmente como benefícios oferecidos pelas empresas aos
seus empregados, representando muitas vezes, uma parcela considerável da
remuneração total. Os benefícios normalmente englobam assistência médica,
previdência privada, auxílio-moradia, transporte, creche, assistência
odontológica, dentre outros;
3. remuneração por habilidades: é paga em função do conhecimento ou habilidades
certificadas;
4. remuneração por competências: é mais aplicável aos níveis gerenciais e sua
implementação exige mudanças no modelo de gestão. Passou a ser mais aplicado
com o crescimento do setor de serviços na economia, aumento da demanda de
profissionais qualificados e necessidade de conhecimento intensivo nas empresas
em geral;
5. remuneração variável: conjunto de diferentes formas de recompensa
oferecidas aos empregados, complementando a remuneração fixa. A remuneração por
resultados e participação acionária são duas formas de remuneração variável e
estão vinculadas ao desempenho;
6. participação acionária: é um dos sistemas de remuneração mais complexos e
sofisticados do conjunto de remuneração estratégica. Os empregados passam a
sentir-se proprietários da empresa, passando a ter mais comprometimento e
orientação para resultados;
7.
alternativas criativas: são maneiras de remuneração que promovem um vínculo imediato entre o
fato gerador e o reconhecimento. Existem quatro tipos de reconhecimento: social
(agradecimento público, cartas de reconhecimento etc), simbólico (ingressos para cinema e teatro, passagens aéreas etc.), relacionado ao trabalho
(promoções, participações em projetos especiais etc) e financeiro (bônus, gratificações, prêmios etc.).
Neste capítulo
serão descritos os parâmetros de satisfação com a chefia, bem como as
diferenças entre líderes e chefes e os estilos de administração e suas
variações nas organizações.
Segundo Robbins
(2004), liderança e administração são termos que costumam ser confundidos
facilmente. No entanto, administração se refere ao enfrentamento da
complexidade, coordenando e tratando problemas do dia-a-dia, e liderança se
refere ao enfrentamento da mudança, influenciando um grupo no alcance dos
objetivos.
Para Chiavenato
(2006, p.18), "a liderança é necessária em todos os tipos de organização
humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial
em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a
natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar".
Liderança, para (MAXIMIANO, 2004, p. 277),
é o processo de conduzir as ações ou influenciar o
comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Proximidade física ou temporal
não é importante no processo. Um cientista pode ser influenciado por um colega
de profissão que nunca viu ou mesmo que viveu em outra época. Líderes
religiosos são capazes de influenciar adeptos que estão muito longe e que têm
pouquíssimas chances de vê-los pessoalmente.
Segundo Chiavenato (2003), as teorias sobre estilos
de administração estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do
líder em relação aos seus subordinados. A abordagem dos estilos de
administração se refere àquilo que o líder faz, ou seja, ao seu estilo de
liderar. A teoria mais conhecida remete a três estilos de liderança:
autocrática, liberal e democrática, descrevendo-as:
1.
liderança autocrática: o líder centraliza as decisões
e impõe sua forma de liderar ao grupo. Quanto mais centralizado o poder, mais
autocrática é a administração. Isto pode desenvolver o autoritarismo e gerar
frustração e insatisfação do grupo, impedindo o relacionamento interpessoal
entre eles. O trabalho só se desenvolve com a presença constante do líder;
2. liderança liberal (laissez-faire): o líder dá liberdade para que as
escolhas e decisões sejam individuais ou em grupo e ele somente participa
quando acionado, gerando insatisfação e deixando-os sem controle, tornando a produção
medíocre. Impera o individualismo agressivo e há pouco respeito ao líder;
3.
liderança democrática: o líder conduz e orienta o
grupo encorajando a participação democrática das pessoas. O líder é bastante
comunicativo e interage com os subordinados, desenvolvendo comunicações
espontâneas, francas e cordiais, aumentando a satisfação e o comprometimento.
Neste
capítulo serão apresentados aspectos da qualidade de vida no trabalho, o quanto
a satisfação com a natureza do trabalho impacta na produtividade, os fatores
motivacionais e os pensamentos e estados psicológicos dos ocupantes dos cargos.
É importante a
compreensão de que o salário não é o único fator motivacional para a realização
e uma boa execução das atividades, pois é notável que o ambiente de trabalho
influencia a forma de agir dos funcionários de acordo com o cenário atual. O
empregado é motivado com o correto posicionamento de cargo e remuneração recebida (ARAUJO; GARCIA,
2014).
“As pessoas ficam confinadas a seus papéis
limitados e tornam-se incapazes de pensar de forma diferente da que acreditam
ser a desejada pela organização” (MAXIMIANO, 2004, p. 451).
De acordo com
Chiavenato (2009), o cargo é composto de todas as atividades desempenhadas por
uma pessoa e que ocupa uma posição formal no organograma na empresa. O ocupante
do cargo deve ter uma posição consolidada na estrutura organizacional. As
condições do cargo podem criar três estados psicológicos em seus ocupantes:
1. percepção
do significado: como o
ocupante do cargo percebe o quão importante e valioso é o seu trabalho e sua
contribuição na organização;
2. percepção
de responsabilidade: como o
ocupante do cargo se sente responsável e participativo nos resultados do
trabalho que foi desempenhado;
3. conhecimento
dos resultados: o
conhecimento por parte do ocupante do cargo do quão efetivo e positivo é o
desempenho do seu trabalho.
Segundo Maximiano
(2004), quando os funcionários estão satisfeitos a qualidade de vida no
trabalho é alta. Esta variação é influenciada pelos fatores motivacionais ou
higiênicos, educação formal, vida familiar e oportunidade para participar de
atividades culturais. Todos estes fatores irão influenciar diretamente o estado
psicológico de cada indivíduo na organização, independentemente do seu nível
hierárquico.
Neste capítulo
serão estudados os métodos de desenvolvimento das pessoas, analisando sua satisfação
acerca das oportunidades e promoções, bem como as necessidades de treinamento e
as formas de desenvolvimento de pessoas para melhor participação nas
organizações.
“A principal razão pela qual as empresas treinam é para proporcionar ao
empregado novas habilidades ou melhorar as que ele já possui” (LACOMBE, 2005,
p. 312). “Treinar é sinônimo de um processo que infere condições que facilitem
a aprendizagem e a plena interação das pessoas na organização” (ARAUJO; GARCIA,
2014, p. 76).
De acordo com Lacombe (2005), as empresas precisam treinar
seus funcionários sempre que haja contratação e quando o empregado é
transferido ou promovido, pois é necessário, nessas situações, o
desenvolvimento de conhecimentos e habilidades em tarefas específicas.
“Com a maior participação das pessoas na organização na
maioria dos processos decisórios, certamente o treinamento e o desenvolvimento
continuam imprescindíveis à organização que deseja conquistar a excelência” (ARAUJO;
GARCIA, 2014, p. 81).
De acordo com o IPEA (2014, p. 10),
as estratégias ou
os métodos de aprendizagem não devem ser utilizados de maneira rígida ou
desvinculados do contexto. Uma mesma ação pode se aplicar a mais de uma
competência, dependendo de como o método for empregado.
O desenvolvimento organizacional está fortemente
ligado à capacidade de contribuição das pessoas que trabalham na organização.
Embora não seja falado de forma aberta, a valorização dos funcionários,
revelado por meio de aumentos de salário, promoções ou conquista de espaço
político, se dá na mesma proporção em que eles aumentam a sua contribuição para
o desenvolvimento da organização (DUTRA, 2010).
Os métodos
científicos estão presentes em todas as ciências. No entanto, apesar de não
haver ciência sem método, este não é exclusividade da ciência, outras áreas
também se utilizam dos métodos científicos. Desta forma, define-se método como
um conjunto de atividades sistemáticas que permitem alcançar com segurança os
objetivos, reparando erros, trilhando o caminho a ser seguido e auxiliando na
tomada de decisões (MARCONI; LAKATOS, 2003).
De acordo
com Gil (2002, p.17),
a pesquisa é
desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização
cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Na
realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória
apresentação dos resultados.
O estudo está
dividido em sete objetivos específicos:
1. descrever as teorias de motivação clássica;
2. descrever a satisfação com os colegas;
3. descrever a satisfação com o salário;
4. descrever a satisfação com a chefia;
5. descrever a satisfação com a natureza do
trabalho;
6. descrever a satisfação com as promoções;
7. medir a satisfação do ambiente de trabalho
em uma agência de uma Instituição Financeira privada em Fortaleza sob a ótica
dos operadores de caixas.
Para o alcance dos objetivos, serão expostos a seguir os
procedimentos metodológicos que caracterizam a pesquisa em questão.
A pesquisa é do
tipo exploratória-descritiva. Referindo-se à pesquisa exploratória, Andrade
(2002) ressalta alguns objetivos essenciais, como proporcionar mais informações
sobre o assunto abordado e orientar a formulação de hipóteses. Para Gil (2002),
no que diz respeito à pesquisa descritiva, seu objetivo primordial é a
descrição das características de determinada população, estabelecendo relações
entre variáveis.
Para os meios de
investigação, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e pesquisa de campo.
Para Marconi e Lakatos (2003, p.182), “pesquisa bibliográfica abrange toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo. Sua finalidade é
colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou
filmado sobre determinado assunto.”
De acordo com Marconi e Lakatos (2003, p.185),
pesquisa de campo
é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos
acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese,
que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações
entre eles.
Quanto à natureza,
este trabalho possui natureza quantitativa, pois serão apurada as opiniões dos
operadores de caixas de forma padronizada.
A abordagem
quantitativa caracteriza-se pelo uso da quantificação, tanto na coleta quanto
no tratamento das informações. É realizado por meio de técnicas estatísticas
que podem ser simples como desvio-padrão ou mais complexos como análises
multivariadas (MATIAS-PEREIRA, 2012).
Com a utilização
dessa estratégia de pesquisa será possível analisar e medir o nível de
satisfação do ambiente de trabalho em uma agência de uma Instituição Financeira
privada em Fortaleza sob a ótica dos operadores de caixas.
Para entender os
motivos que levam à satisfação dos empregados foi escolhido o estudo de caso.
Para
Yin (2002, p.21),
o estudo de caso
permite uma investigação para se preservar as características holísticas e
significativas dos eventos da vida real – tais como ciclos de vida individuais,
processos organizacionais, administrativos, mudanças ocorridas em regiões
urbanas, relações internacionais e maturação de alguns setores.
De acordo com Figueiredo e Souza (2011), estudo
de caso é um apurado de dados que descrevem um processo social de uma
unidade, em suas relações internas e nas suas
variações culturais, quer seja essa unidade uma pessoa, um profissional, uma
família, uma comunidade ou uma nação inteira.
A escolha de medir
a satisfação do ambiente de trabalho em uma agência de uma Instituição
Financeira privada em Fortaleza sob a ótica dos operadores de caixas deu-se
devido à contradição encontrada no ambiente por parte dos funcionários, pois são
conhecidas várias reclamações sobre a atividade exercida e as condições de
trabalho e, em contrapartida, verifica-se também grande motivação e empenho
pela permanência na empresa.
A população-alvo
são os operadores de caixas de uma agência de uma instituição financeira
privada de Fortaleza. “População é o conjunto de seres animados ou inanimados
que apresentam pelo menos uma característica em comum” (MARCONI; LAKATOS, 2010,
p. 206).
Quando o universo
estudado é muito numeroso e amplo, é recomendável a seleção de uma amostra.
Como a pesquisa tem como objetivo a mobilização do grupo envolvido como um
todo, é importante selecionar participantes conhecidos como elementos ativos
(GIL, 2002).
A amostra do caso em questão é não probabilística por acessibilidade,
pois somente os empregados que foram selecionados para responder a pesquisa
estão disponíveis. De acordo com Matias-Pereira
(2012), as amostras não probabilísticas são amostras intencionais, pois os
sujeitos escolhidos representam o bom julgamento da população.
A quantidade
populacional é de nove integrantes, e na amostra populacional são oito
participantes.
Para Gil (2002, p.
140), “obter dados mediante procedimentos diversos é fundamental para garantir
a qualidade dos resultados obtidos, que devem ser provenientes da convergência
ou da divergência das observações obtida de diferentes procedimentos”.
Os tipos de
instrumentos utilizados serão: o formulário, “cujo sistema de coleta de dados
consiste em informações diretamente do entrevistado” (MARCONI; LAKATOS, 2010,
p. 195); e o questionário, que consiste em uma técnica de investigação social
com o propósito de obter informações sobre as pessoas (Gil, 2002).
A ferramenta
utilizada será a Escala de Satisfação no Trabalho (EST) elaborada por Mirlene
Siqueira. “A EST é uma medida multidimensional, contruída e validada com o
objetivo de avaliar o grau de contentamento do trabalhador” (Siqueira, 2008, p.
268). Será utilizado, também, um questionário elaborado para captar o perfil
dos entrevistados.
O formulário (Anexo
A) é composto por 25 itens na forma de frases, com a atribuição de uma nota que
varia de 1 a 7 na linha delineada referente à frase, em que 1 indica totalmente
insatisfeito e 7 totalmente satisfeito. O questionário (Apêndice B) é composto
por quatro questionamentos objetivos com resposta em múltipla escolha.
O contato inicial
foi feito presencialmente com o Gerente de Atendimento da agência, principal
responsável pelos operadores de caixas.
Posteriormente, foi
solicitada a autorização (Apêndice A) do setor de Recursos Humanos da empresa,
para que os funcionários tivessem concessão para responder o formulário.
Nesta seção serão
apresentados os métodos de coleta dos dados, bem como a tabulação e a análise e
interpretação dos resultados.
Segundo Marconi e
Lakatos (2003, p.164), “é a etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos
instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a
coleta dos dados previstos”. Exige do pesquisador paciência, perseverança e
esforço pessoal, além do cuidadoso registro dos dados e de um bom preparo
anterior.
O formulário e o
questionário foram enviados para os funcionários no dia 29 de Março de 2017, e
recebido respondido de forma satisfatória no dia 5 de Abril de 2017.
De acordo com
Marconi e Lakatos (2003), a tabulação dos dados é a disposição dos dados em
tabelas, possibilitando maior facilidade na verificação das relações entre
eles. É uma parte do processo de análise que permite sintetizar os dados de
observação e representá-los graficamente. Dessa forma, poderão ser mais bem
compreendidos e interpretados mais rápido e facilmente.
Por tratar-se de
formulário e questionário, foi feita uma análise dos dados por meio do
referencial teórico observando as respostas obtidas no formulário respondido
pelos operadores de caixas.
Os itens da Escala
de Satisfação no trabalho (EST) serão apresentados no Quadro 1 (Anexo A) e os
índices de precisão, dimensões, definições serão apresentados no Quadro 2
(Anexo B).
Depois da tabulação
dos dados obtidos, foi feita a análise e interpretação do conteúdo, podendo
assim obter-se o resultado esperado para a resposta do questionamento do estudo
de caso.
Para Marconi e
Lakatos (2003, p.167), “a interpretação dos dados é a atividade intelectual que
procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros
conhecimentos”. Em geral, a interpretação significa a exposição do verdadeiro
significado do material apresentado, em relação aos objetivos propostos e ao
tema.
Para Matias-Pereira
(2012, p. 93), “a análise deve ser feita para atender os objetivos da pesquisa
e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou
rejeitar hipóteses ou pressupostos da pesquisa”.
Após as respostas
dos empregados, conseguidas a partir de uma escala de 7 pontos (1 = totalmente
insatisfeito; 2 = muito insatisfeito; 3 = insatisfeito; 4 = indiferente; 5 =
satisfeito; 6 = muito satisfeito; 7 = totalmente satisfeito), há uma análise
dos principais componentes (SIQUEIRA, 2008).
Para obter o
cálculo de cada escore médio, soma-se os valores registrados pelos respondentes
nos itens que integram cada dimensão e divide-se pelo número de itens contidos
nela. A interpretação dos resultados considera que quanto maior o valor obtido
no escore médio, maior será a satisfação do funcionário com aquela dimensão de
trabalho. Ou seja, quando o resultado for entre 5 e 7 o empregado indica estar
satisfeito, quando o valor for entre 4 e 4,9 significa um estado de indiferença
e ao obter um resultado menor que 3,9 tende a sinalizar falta de satisfação
(SIQUEIRA, 2008).
Nesta seção serão
apresentados os principais resultados da aplicação do instrumento de coleta e
suas respectivas análises.
As instituições
financeiras privadas realizam operações ativas, passivas e acessórias das
diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras:
comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de
arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Na sua
denominação social deve constar a expressão "Banco" (RESOLUÇÃO CMN 2.099, 1994).
Em
atividade no mercado local desde 1982, a instituição estudada é o terceiro
maior banco privado do Sistema Financeiro Nacional por ativos. A instituição
está presente em todas as regiões do país por meio de uma ampla estrutura,
composta de agências, Postos de Atendimento Bancário (PABs) e máquinas de
autoatendimento, além de escritórios regionais, centros de tecnologia e
unidades culturais (INSTITUCIONAL SANTANDER NO BRASIL).
Com a examinação dos formulários, foi possível caracterizar e analisar a satisfação dos operadores de caixas da Instituição Finaceira Privada. A seguir, serão expostos os resultados e suas respectivas análises.
O perfil sociodemográfico dos respondentes será apresentado na tabela em seguida:
Tabela 1 –
Perfil Sociodemográfico dos entrevistados
Variáveis |
Níveis |
Quantidade de Participante |
Sexo |
Feminino |
5 |
Masculino |
3 |
|
Idade |
18 a 25 anos |
2 |
26 a 33 anos |
2 |
|
34 a 41 anos |
4 |
|
Escolaridade |
Nível Superior incompleto |
5 |
Nível Superior completo |
1 |
|
Pós-Graduação Incompleta |
1 |
|
Pós-Graduação Completa |
1 |
|
Tempo de empresa |
0 a 2 anos |
1 |
2 a 4 anos |
5 |
|
4 a 6 anos |
2 |
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Em relação ao formulário que mensura a satisfação no trabalho com o salário, colegas de trabalho, chefia, promoções e natureza do trabalho, os operadores de caixa da Instituição Financeira responderam conforme descrito nos parágrafos posteriores.
Gráfico 1 – Satisfação com
o salário
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Em relação ao salário comparado à quatidade de
trabalho, é possível notar que a maioria dos funcionários está satisfeita com a
quantia recebida, pois cinco deles responderam que estavam muito satisfeitos e
três totalmente satisfeitos. A média de respostas foi de 6,38, a maior de todos
os pontos questionados, indicando que os funcionários consideram justa a
quantidade recebida mensamente.
Quando questionados
sobre o salário comparado ao custo de vida, a média de respostas obtidas foi de
5,38, ou seja, mesmo um funcionário mostrando indiferença, os outros sete
funcionários se mostraram satisfeitos, atribuindo valores entre 5 a 7 em seu
nível de satisfação.
Em relação à
quantidade de dinheiro recebida ao final do mês, dois se mostraram indiferentes
e seis satisfeitos, com uma média de 5,38.
Em relação à satisfação com o salário comparado à capacidade profissional,
a pontuação geral foi de 5,5, o que indica uma satisfação da maioria, porém um
funcionário se mostrou insatisfeito. É importante que a empresa analise se o
empregado insatisfeito está preparado para ocupar um novo cargo.
No que se refere à
comparação entre o salário e os esforços no trabalho, os funcionários não estão
em um nível de boa satisfação, com uma média de 4,88, uma vez que uma pessoa se
mostrou insatisfeita, duas indiferentes e cinco satisfeitas.
Os operadores de
caixa devem se esforçar para que o tempo de espera dos clientes não ultrapasse
os limites estabelecidos em lei, que são 15 minutos em dias normais e 30
minutos em dias de grande movimentação (LEI N° 13.312, 2003). Então, o cargo
exige bastante esforço e agilidade dos funcionários para que a margem de
atendimento (três minutos por pessoa) não seja ultrapassada.
Gráfico 2 – Satisfação com
meus colegas de trabalho
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Quanto ao espirito
de colaboração com os colegas de trabalho os operadores de caixa encontram-se
satisfeitos, com uma nota geral de 5,38, com um insatisfeito, um indiferente e
seis satisfeitos, com notas entre 5 e 7.
A satisfação com o
tipo de amizade com os colegas teve uma média de 4,63, indicando a falta de
satisfação com esse item, no qual dois respondentes atribuíram notas 2 e 3,
mostrando-se insatisfeitos, um mostrou-se indiferente e cinco satisfeitos, com
notas de 5 a 7. Ou seja, três funcionários não estão conseguindo desenvolver um
maior nível de intimidade com seus colegas de trabalho.
A média 5,25 mostra
satisfação dos respondentes quando questionados sobre a maneira de se
relacionar com os colegas de trabalho, porém é importante entender a razão pela
qual duas pessoas não se sentem satisfeitas com esse relacionamento.
Dos oito respondentes,
dois estão insatisfeitos com a quantidade de amigos que possuem entre os
colegas de trabalho, um está indiferente e cinco estão satisfeitos. A média de
resposta foi de 4,88 e, apesar de não indicar insatisfação, é importante
analisar o fato de três funcionários não estarem contentes com a quantidade de
amigos.
A média obtida com
as respostas no quesito sobre a confiança que os funcionários podem ter em seus
colegas de trabalho, foi 4,38, ou seja, os respondentes não possuem
confiabilidade nos colegas e são insatisfeitos em relação a este item.
É importante
ressaltar que em todas as perguntas relacionadas à satisfação com os colegas,
pelo menos um respondente está insatisfeito com o relacionamento com os outros
empregados em seu ambiente de trabalho, isso deve ser analisado mais profundamente
pela empresa para que não se tenha problemas de convivência e clima
organizacional.
Gráfico 3 – Satisfação com
a chefia
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
O modo como o chefe
organiza o trabalho no setor é satisfatória, com nota geral 5,13, na qual sete
respondentes estão safisfeitos e um demonstra indiferença.
No que se refere ao
interesse do chefe pelo trabalho dos funcionários, a maioria se mostrou
satisfeita, com a atribuição de notas entre 5 a 7, e uma pessoa demonstrou
insatisfação com a atenção dispensada. É importante que o gestor procure entender
a insatisfação do funcionário que se mostrou contrário à situação.
Em relação à
satisfação ao entendimeto entre o chefe e os respondentes, três sentem-se indiferentes,
três satisfeitos e dois muito satisfeitos. Com uma média 4,88, é possível
perceber que o relacionamento entre o chefe e a equipe não está satisfatório,
ou seja, é necessário analisar junto aos empregados como é possível melhorar o
convívio com seu superior hierárquico, de forma a deixar essa relação
satisfatória em sua maioria.
No que se refere à
maneira como o chefe trata os funcionários, com média 5,13, é possível observar
a satisfação da maioria, exceto por um, que se diz insatisfeito com o
tratamento recebido. Mais um caso particular que deve ser analisado pelo gestor
para evitar possíveis conflitos.
Quanto à capacidade profissional do chefe, o
valor geral obtido foi 5,63, indicando satisfação por parte dos empregados.
Gráfico 4 – Satisfação com
as promoções
Fonte: Dados da pesquisa, 2017
A média das notas
atribuídas à satisfação com o número de promoções foi 4,25. Neste questionamento,
três pessoas se mostraram insatisfeitas, demonstrando que não estão contentes
com a quantidade de tempo que ocupam o cargo de operador de caixa. É preciso
analisar se estes funcionários estão aptos a ocupar outros cargos.
Em relação às
garantias que a empresa oferece a quem é promovido, com média geral de 5,5, a
maneira como a empresa realiza a promoção do pessoal, com média 5, e as
oportunidades de ser promovido, com média de 5,25, a satisfação está presente
na resposta da maioria dos entrevistados, com nenhum índice de insatisfação.
No entanto, quando
questionados sobre o tempo de espera para uma nova promoção, dois operadores de
caixa estão insatisfeitos, um indirerente e cinco satisfeitos com o período
para uma nova promoção. A média das respostas foi de 4,38, ou seja, no geral
não existe satisfação por parte dos funcionários e a empresa deve analisar a
quantidade de tempo em que os funcionários estão ocupando o cargo atual.
Gráfico 5 – Satisfação com a natureza do trabalho
Fonte: Dados da pesquisa, 2017.
Em relação à
natureza do trabalho, o maior nível de satisfação surgiu quando questionados
sobre o grau de interesse que as tarefas despertam nos funcionários, com uma
média de 5,88, na qual a maioria está com um grau de satisfação alto.
No que se refere à
capacidade do trabalho absorver os respondentes, a média de resposta foi de
5,25, e a oportunidade de fazer o tipo de trabalho que fazem, obteve média 5,5,
o que implica que os respondentes estão contentes com a natureza do trabalho,
mostrando um bom nível de satisfação.
Analisando as
respostas obtidas em relação às preocupações exigidas no trabalho é possível
observar que metade dos respondentes demonstra falta de satisfação, com uma
nota geral agregada de 4,25. Neste item, é importante levar em consideração o
fato de que os operadores de caixa trabalham com uma grande quantidade de
valores em espécie, e a falta de alguma quantia acima de R$10,00 (dez reais),
ao final do expediente, é responsabilidade do operador de caixa, ou seja, o
valor é descontado do salário do funcionário.
Quando questionados
sobre a satisfação de seu trabalho comparada aos esforços realizados, a média
de respostas foi 4,88, indicando a falta de satisfação dos empregados nessa
área.
Em relação ao
contentamento com a variedade de tarefas realizadas, foi obtida uma média 5,
contando com um funcionário insatisfeito e um indiferente. A função de operador
de caixa consiste em fazer pagamentos, saques e depósitos para os clientes, ou
seja, sempre realizam as mesmas tarefas de forma repetitiva e com a
responsabilidade de fazer um atendimento eficiente.
A pesquisa teve
como principal objetivo mensurar o nível de satisfação no trabalho dos
operadores de caixa de uma agência de uma Instituição Financeira privada
localizada em Fortaleza. A avaliação foi realizada a partir dos cinco quesitos
de Siqueira (2008), sendo eles: satisfação com salário, com colegas de
trabalho, com a chefia, com as promoções e com a natureza do trabalho.
É possível
concluir, a partir de um questionário sobre o perfil dos respondentes, que se
trata de uma população relativamente jovem, com bom grau de instrução e com
tempo razoável de empresa. Acerca dos pontos centrais investigados na
avaliação, conclui-se uma satisfação recorrente em quase todos os aspectos, com
mudanças de níveis em alguns pontos específicos de alguns quesitos.
O principal item
com satisfação abaixo da média foi o relacionamento com os colegas de trabalho,
o que demostra competitividade e precisa ser trabalhado pela gestão do setor,
melhorando o trabalho em equipe e a colaboração. A questão salarial e as
promoções, surpreendentemente foram bem satisfatórias, com poucos pontos de
discrepância em relação à totalidade dos entrevistados, fato que foi
considerado positivo, pois salário é algo que, normalmente, é alvo de
reclamações. Em relação à chefia e à
natureza do trabalho os resultados se mostram medianos. É percebida satisfação
de modo discreto, considerando-se até indiferente em alguns pontos. De um modo
geral, os operadores estão satisfeitos. Observa-se que, em alguns momentos,
alguns questionados dão respostas extremas, como totalmente insatisfeito, e
mesmo sendo apenas um funcionário, diminui consideravelmente a média da
avaliação. Considera-se casos como este como isolados, que devem ser tratados
pelos gestores de forma específica. Esse modelo de gestão, que parte de metas,
adotado pelas instituições financeiras, acaba gerando muita pressão nos
funcionários. Ele precisa ser revisto, uma vez que afeta, como percebe-se por
meio dos resultados da pesquisa, o relacionamento entre as pessoas do setor,
abalando a confiança entre eles e aumentando de forma negativa a
competitividade.
Sugere-se para
futuras pesquisas discutir a relação dos operadores com os colegas e com a
chefia, levando em conta a questão da satisfação pessoal e seus fatores geradores
e determinantes para o desempenho da função.
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Apêndice
A – Carta de Autorização de Participação do Banco no Estudo de Caso
Autorização de Participação da Empresa no Estudo de Caso
Fortaleza, 03 de fevereiro de 2017.
Eu, KARINE ALVES CARVALHO E MAYARA HOLANDA DOS
SANTOS, alunas do Curso de Graduação em Administração da Faculdade 7 de
Setembro (FA7), sob orientação do(a) Prof.(a) Olívia Lima Guerreiro de Alencar,
solicitamos permissão para obter voluntariamente de sua empresa informações que
serão utilizadas, após tratamento, na forma de estudo de caso a ser inserido na
pesquisa em andamento sobre "Satisfação no ambiente de trabalho em uma
Instituição Financeira Privada localizada em Fortaleza sob a ótica dos
operadores de caixas".
No aguardo do aceite, agradecemos a atenção
dispensada.
__________________________________
Karine Alves Carvalho
Pesquisadora
__________________________________
Mayara Holanda dos Santos
Pesquisadora
__________________________________
Profa. Olívia Lima Guerreiro de Alencar
Orientador(a) da Pesquisa
__________________________________
Araken
Thomaz Barcellos
Gerente Geral do Banco
Apêndice B – Questionário sobre o Perfil Sociodemográfico
1) Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
2) Faixa de idade:
( ) 18 – 25 anos
( ) 26 – 33 anos
( ) 34 – 41 anos
( ) 42 anos ou mais.
3) Escolaridade:
( ) Ensino Médio Completo
( ) Ensino Superior Incompleto
( ) Ensino Superior Completo
( ) Pós-Graduação Incompleta
( ) Pós-Graduação Completa
( ) Outro:
____________________________________________________
4) Tempo de empresa:
( ) 0 – 2 anos
( ) 2 – 4 anos
( ) 4 – 6 anos
( ) 6 anos ou mais.
Quadro 1 - No meu trabalho atual
sinto-me...
1.
( ) Com o espírito
de colaboração dos meus colegas de trabalho;
2.
( ) Com o modo como
meu chefe organiza o trabalho do meu setor;
3.
( ) Com o número de
vezes que já fui promovido nesta empresa;
4.
( ) Com as
garantias que a empresa oferece a quem é promovido;
5.
( ) Com o meu
salário comparado com o quanto eu trabalho;
6.
( ) Com o tipo de
amizade que meus colegas demonstram por mim;
7.
( ) Com o grau de
interesse que minhas tarefas me despertam;
8.
( ) Com o meu
salário comparado à minha capacidade profissional;
9.
( ) Com o interesse
de meu chefe pelo meu trabalho;
10.
( ) Com a maneira
como esta empresa realiza promoções de seu pessoal;
11.
( ) Com a capacidade
de meu trabalho absorver-me;
12.
( ) Com o meu salário
comparado ao custo de vida;
13.
( ) Com a
oportunidade de fazer o tipo de trabalho que faço;
14.
( ) Com a maneira
como me relaciono com os meus colegas de trabalho;
15.
( ) Com a quantia
em dinheiro que eu recebo desta empresa ao final de cada mês;
16.
( ) Com as
oportunidades de ser promovido nesta empresa;
17.
( ) Com a
quantidade de amigos que eu tenho entre meus colegas de trabalho;
18.
( ) Com as preocupações
exigidas pelo meu trabalho;
19.
( ) Com o entendimento
entre eu e meu chefe;
20.
( ) Com o tempo que
eu tenho de esperar para receber uma promoção nesta empresa;
21.
( ) Com meu salário
comparado aos meus esforços no trabalho;
22.
( ) Com a maneira
como meu chefe me trata;
23.
( ) Com a variedade
de tarefas que realizo;
24.
( ) Com a confiança
que eu posso ter em meus colegas de trabalho;
25.
( ) Com a capacidade
profissional do meu chefe.
Fonte: Siqueira, 2008, p. 272.
Anexo B - Índices
de precisão, dimensões, definições
Quadro 2 –
Dimensões, definições, itens e índices de precisão da EST em sua forma completa
com 25 itens
Dimensões |
Definições |
Itens |
Índices
de precisão |
Satisfação com os colegas |
Contentamento com a colaboração
e o relacionamento mantido com os colegas de trabalho. |
1, 6, 14, 17 e 24 |
0,86 |
Satisfação com o salário |
Contentamento com o que recebe
como salario se comparado com o quanto o indivíduo trabalha, com sua
capacidade profissional, com o custo de vida e com os esforços feitos na
realização do trabalho. |
5, 8, 12, 15 e 21 |
0,92 |
Satisfação com a chefia |
Contentamento com a organização
e capacidade profissional do chefe, com o seu interesse pelo trabalho dos
subordinados e entendimento entre eles. |
2, 9, 19, 22 e 25 |
0,90 |
Satisfação com a natureza do
trabalho |
Contentamento com o interesse
despertado pelas tarefas, com a capacidade de elas absorverem o trabalhador e
com a variedade das mesmas. |
7, 11, 13, 18 e 23 |
0,82 |
Satisfação com as promoções |
Contentamento com o número de
vezes que já recebeu promoções, com as garantias oferecidas a quem é
promovido, com a maneira de a empresa realizar promoções e com o tempo de
espera pela promoção. |
3, 4, 10, 16 e 20 |
0,87 |
Fonte: Siqueira, 2008, p. 269.